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01/01/2007
-
16h15
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Cerca de dez mil pessoas acompanham em Brasília a cerimônia da segunda posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo estimativa da Polícia Militar. A expectativa do Planalto é que de 40 mil a 50 mil participassem da cerimônia, que começou com desfile em carro aberto pela Esplanada dos Ministérios.
Na primeira posse, em 2003, cerca de 150 mil pessoas acompanharam o evento. Desta vez, a chuva que começou às 13h esvaziou ainda mais a cerimônia. O tempo já melhorou e a expectativa é que mais pessoas participem da festa que acontece mais tarde na praça dos Três Poderes.
No desfile, Lula foi acompanhado da primeira-dama dona Marisa, do vice, José Alencar, e da sua mulher, Mariza. Os automóveis são escoltados por batedores do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, e pelos Dragões da Independência.
Ao chegarem ao Congresso, Lula e Alencar subiram a rampa e foram recebidos pelos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PC do B-SP), na entrada principal. Em seguida, seguirão para o plenário da Câmara, onde se dará a posse.
Cerca de 1.200 convidados --entre ministros de Estado e de Tribunais Superiores, parlamentares e integrantes do corpo diplomático, que estarão representando seus países-- assistirão a solenidade no Congresso, que deve durar 1 hora e meia.
No plenário da Câmara, Lula e Alencar ouvirão o hino nacional, executado pela Banda de Fuzileiros Navais, e em seguida prestarão o compromisso constitucional. Caberá ao primeiro-secretário fazer a leitura do termo de posse, que será assinado pelo presidente Lula, pelo vice-presidente José Alencar e pelos parlamentares que integram a Mesa.
Em seguida, Renan irá declarar os dois empossados e o presidente Lula fará seu primeiro pronunciamento, seguido de um breve discurso do presidente do Senado, que dará por encerrada a sessão.
Neste discurso, Lula deve afirmar que a violência urbana é um problema grave e que combatê-la será um desafio prioritário de seu novo mandato.
Lula afirmará ainda que cumpriu compromissos de quatro anos atrás, reduzindo a fome e a desigualdade social e pedirá 'urgência' nas reformas política e tributária, que precisam ser votadas pelo Congresso.
Ele voltará também a reafirmar que a educação será a sua prioridade, listando ações do primeiro mandato (Prouni) e outras que terão efeito no segundo governo (Fundeb).
Após deixarem o Plenário da Câmara, o presidente Lula e o vice-presidente José Alencar se dirigem à rampa principal do Congresso, onde ouvirão mais uma vez o hino nacional, com a salva de 21 tiros de canhão. Antes de seguir para o Palácio do Planalto, Lula passará em revista a tropa mista do Exército, Marinha e Aeronáutica.
Por volta das 17h30, terá início a segunda cerimônia. No Palácio, Lula não participará da tradicional cerimônia de transmissão da faixa presidencial. Lula colocará a faixa nele mesmo, sem nenhuma cerimônia pública. Quando Fernando Henrique Cardoso foi reeleito, em 1998, foi o chefe do cerimonial quem colocou a faixa no presidente, no dia da posse.
Segundo discurso
O presidente subirá a rampa, já portando a faixa presidencial, e se dirigirá ao Parlatório, onde fará um pronunciamento à nação, na presença dos convidados que estarão do lado externo do Palácio. No interior do prédio ficarão 500 convidados, entre familiares e autoridades, como ministros, governadores, prefeitos e chefes dos outros Poderes.
Neste segundo discurso, Lula deve repetir que a tônica do segundo mandato será 'acelerar, crescer, incluir' --três palavras dos centenas de cartazes espalhados por Brasília.
Após o discurso do presidente, terá início na Praça dos Três Poderes um ato cultural com a apresentação de uma série de atrações musicais --Leci Brandão, os grupos Olodum e Surdodum, Geraldo Azevedo, Zé Mulato e Cassiano, Célia Porto e Renato Matos. Os artistas não cobraram cachê para participar do evento.
Segundo o Palácio, Lula pediu aos ministros que convidassem algumas pessoas que pudessem simbolizar as principais realizações do governo, abrangendo as mais diversas áreas, como os programas Bolsa Família, Biodiesel, Luz para Todos, e outras ações envolvendo setores prioritários como saúde, esporte e educação, entre outros.
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Esvaziada, cerimônia de posse de Lula é acompanhada por 10 mil pessoas
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da Folha Online, em Brasília
Cerca de dez mil pessoas acompanham em Brasília a cerimônia da segunda posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo estimativa da Polícia Militar. A expectativa do Planalto é que de 40 mil a 50 mil participassem da cerimônia, que começou com desfile em carro aberto pela Esplanada dos Ministérios.
Na primeira posse, em 2003, cerca de 150 mil pessoas acompanharam o evento. Desta vez, a chuva que começou às 13h esvaziou ainda mais a cerimônia. O tempo já melhorou e a expectativa é que mais pessoas participem da festa que acontece mais tarde na praça dos Três Poderes.
No desfile, Lula foi acompanhado da primeira-dama dona Marisa, do vice, José Alencar, e da sua mulher, Mariza. Os automóveis são escoltados por batedores do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, e pelos Dragões da Independência.
Ao chegarem ao Congresso, Lula e Alencar subiram a rampa e foram recebidos pelos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PC do B-SP), na entrada principal. Em seguida, seguirão para o plenário da Câmara, onde se dará a posse.
Cerca de 1.200 convidados --entre ministros de Estado e de Tribunais Superiores, parlamentares e integrantes do corpo diplomático, que estarão representando seus países-- assistirão a solenidade no Congresso, que deve durar 1 hora e meia.
No plenário da Câmara, Lula e Alencar ouvirão o hino nacional, executado pela Banda de Fuzileiros Navais, e em seguida prestarão o compromisso constitucional. Caberá ao primeiro-secretário fazer a leitura do termo de posse, que será assinado pelo presidente Lula, pelo vice-presidente José Alencar e pelos parlamentares que integram a Mesa.
Em seguida, Renan irá declarar os dois empossados e o presidente Lula fará seu primeiro pronunciamento, seguido de um breve discurso do presidente do Senado, que dará por encerrada a sessão.
Neste discurso, Lula deve afirmar que a violência urbana é um problema grave e que combatê-la será um desafio prioritário de seu novo mandato.
Lula afirmará ainda que cumpriu compromissos de quatro anos atrás, reduzindo a fome e a desigualdade social e pedirá 'urgência' nas reformas política e tributária, que precisam ser votadas pelo Congresso.
Ele voltará também a reafirmar que a educação será a sua prioridade, listando ações do primeiro mandato (Prouni) e outras que terão efeito no segundo governo (Fundeb).
Após deixarem o Plenário da Câmara, o presidente Lula e o vice-presidente José Alencar se dirigem à rampa principal do Congresso, onde ouvirão mais uma vez o hino nacional, com a salva de 21 tiros de canhão. Antes de seguir para o Palácio do Planalto, Lula passará em revista a tropa mista do Exército, Marinha e Aeronáutica.
Por volta das 17h30, terá início a segunda cerimônia. No Palácio, Lula não participará da tradicional cerimônia de transmissão da faixa presidencial. Lula colocará a faixa nele mesmo, sem nenhuma cerimônia pública. Quando Fernando Henrique Cardoso foi reeleito, em 1998, foi o chefe do cerimonial quem colocou a faixa no presidente, no dia da posse.
Segundo discurso
O presidente subirá a rampa, já portando a faixa presidencial, e se dirigirá ao Parlatório, onde fará um pronunciamento à nação, na presença dos convidados que estarão do lado externo do Palácio. No interior do prédio ficarão 500 convidados, entre familiares e autoridades, como ministros, governadores, prefeitos e chefes dos outros Poderes.
Neste segundo discurso, Lula deve repetir que a tônica do segundo mandato será 'acelerar, crescer, incluir' --três palavras dos centenas de cartazes espalhados por Brasília.
Após o discurso do presidente, terá início na Praça dos Três Poderes um ato cultural com a apresentação de uma série de atrações musicais --Leci Brandão, os grupos Olodum e Surdodum, Geraldo Azevedo, Zé Mulato e Cassiano, Célia Porto e Renato Matos. Os artistas não cobraram cachê para participar do evento.
Segundo o Palácio, Lula pediu aos ministros que convidassem algumas pessoas que pudessem simbolizar as principais realizações do governo, abrangendo as mais diversas áreas, como os programas Bolsa Família, Biodiesel, Luz para Todos, e outras ações envolvendo setores prioritários como saúde, esporte e educação, entre outros.
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