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11/01/2007
-
18h32
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) negou nesta quinta-feira qualquer envolvimento com um suposto esquema de desvio de recursos do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) no período em que esteve à frente do Ministério do Desenvolvimento Agrário. A Procuradoria da República no Distrito Federal entrou com ação de improbidade administrativa contra o deputado pelo seu suposto envolvimento no esquema.
"Esse é um processo que vinha rolando há quatro ou cinco anos, do qual só participei como testemunha. Foi com a mais absoluta surpresa que recebi a ação, já que não fui chamado anteriormente pela Procuradoria e só tomei conhecimento da notícia", afirmou.
O deputado disse que pediu ao presidente do PPS, Roberto Freire (PE), para que abra investigação dentro do partido para apurar seu envolvimento no caso. Jungmann afirmou que também procurou o presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), para que o órgão também abra investigação sobre o seu possível envolvimento no caso.
"Como homem público, tenho que explicar qualquer denúncia. Quero que o partido e a minha própria Casa me investiguem. O mesmo rigor que sempre cobrei na qualidade de juiz, quero sobre mim", afirmou.
Jungmann considerou "estranho" o momento em que o Ministério Público do DF divulgou a denúncia, em meio às suas articulações por uma terceira candidatura à presidência da Câmara.
"Eu acho que existem coincidências, mas quero me defender. Eu não posso deixar de estranhar esse momento em que a gente lidera a terceira via, em que brigamos pela moralidade desta Casa. Mas não quero clemência, quero rigor e Justiça. Eu vou até o fim", afirmou.
Além do deputado, mais oito pessoas e três empresas são rés na ação da Procuradoria. Segundo o MP, o esquema envolvia o desvio de recursos públicos para o pagamento de contratos de publicidade do Incra, em um prejuízo estimado de R$ 33 milhões, entre os anos de 1998 e 2002.
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da Folha Online, em Brasília
O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) negou nesta quinta-feira qualquer envolvimento com um suposto esquema de desvio de recursos do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) no período em que esteve à frente do Ministério do Desenvolvimento Agrário. A Procuradoria da República no Distrito Federal entrou com ação de improbidade administrativa contra o deputado pelo seu suposto envolvimento no esquema.
"Esse é um processo que vinha rolando há quatro ou cinco anos, do qual só participei como testemunha. Foi com a mais absoluta surpresa que recebi a ação, já que não fui chamado anteriormente pela Procuradoria e só tomei conhecimento da notícia", afirmou.
O deputado disse que pediu ao presidente do PPS, Roberto Freire (PE), para que abra investigação dentro do partido para apurar seu envolvimento no caso. Jungmann afirmou que também procurou o presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), para que o órgão também abra investigação sobre o seu possível envolvimento no caso.
"Como homem público, tenho que explicar qualquer denúncia. Quero que o partido e a minha própria Casa me investiguem. O mesmo rigor que sempre cobrei na qualidade de juiz, quero sobre mim", afirmou.
Jungmann considerou "estranho" o momento em que o Ministério Público do DF divulgou a denúncia, em meio às suas articulações por uma terceira candidatura à presidência da Câmara.
"Eu acho que existem coincidências, mas quero me defender. Eu não posso deixar de estranhar esse momento em que a gente lidera a terceira via, em que brigamos pela moralidade desta Casa. Mas não quero clemência, quero rigor e Justiça. Eu vou até o fim", afirmou.
Além do deputado, mais oito pessoas e três empresas são rés na ação da Procuradoria. Segundo o MP, o esquema envolvia o desvio de recursos públicos para o pagamento de contratos de publicidade do Incra, em um prejuízo estimado de R$ 33 milhões, entre os anos de 1998 e 2002.
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