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06/02/2007
-
20h03
GABRIELA GUERREIRO
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O PT deve adiar a escolha do novo líder do partido na Câmara para depois do Carnaval. Sem acordo sobre o nome que vai substituir o deputado Henrique Fontana (PT-RS) no cargo, a reunião de amanhã deve se resumir a uma tentativa de busca de consenso. O PT é o único partido que ainda não escolheu líder para a nova legislatura.
Os deputados Maurício Rands (PT-PE), Luiz Sérgio (PT-RJ) e Fernando Ferro (PT-PE) disputam a vaga. Sérgio conta com o apoio do grupo do ex-ministro José Dirceu e divide com Rands a adesão do campo majoritário do PT ao seu nome. Ferro é da corrente Movimento PT, integrada pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e pela vice-presidente do partido, Maria do Rosário (RS).
"Vamos abrir o debate amanhã, ficando quem sabe para depois do Carnaval. A gente não tem um vácuo na liderança, estamos com um líder muito bom, por isso é possível esperar", disse Rands à Folha Online.
O deputado negou que tenha recebido a oferta do partido para presidir o Conselho de Ética da Câmara caso desista da disputa pela liderança. "Essa hipótese não existe. Eu não vou para o Conselho. A gente pode cumprir um bom mandato sem estar em nenhum posto formal", afirmou.
Apesar da disposição em brigar pela liderança, Rands negou que a disputa com Ferro e Sérgio tenha provocado uma guerra dentro da bancada. "Dá para costurar um acordo. Não há clima de tensão", disse.
PMDB
No PMDB, a disputa pela liderança deve ser reaberta. O grupo ligado ao deputado Eunício Oliveira (CE) trabalha para destituir o deputado Henrique Eduardo Alves (RN) depois que o megabloco criado com o PT for desfeito --o que deve ocorrer nos próximos dias.
Alves é ligado ao deputado Wilson Santiago (PB), inimigo do grupo liderado por Eunício. A justificativa é que Alves foi indicado líder para representar o partido no bloco que, se desfeito, terá um novo representante.
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PT deve adiar escolha de novo líder na Câmara para depois do Carnaval
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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O PT deve adiar a escolha do novo líder do partido na Câmara para depois do Carnaval. Sem acordo sobre o nome que vai substituir o deputado Henrique Fontana (PT-RS) no cargo, a reunião de amanhã deve se resumir a uma tentativa de busca de consenso. O PT é o único partido que ainda não escolheu líder para a nova legislatura.
Os deputados Maurício Rands (PT-PE), Luiz Sérgio (PT-RJ) e Fernando Ferro (PT-PE) disputam a vaga. Sérgio conta com o apoio do grupo do ex-ministro José Dirceu e divide com Rands a adesão do campo majoritário do PT ao seu nome. Ferro é da corrente Movimento PT, integrada pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e pela vice-presidente do partido, Maria do Rosário (RS).
"Vamos abrir o debate amanhã, ficando quem sabe para depois do Carnaval. A gente não tem um vácuo na liderança, estamos com um líder muito bom, por isso é possível esperar", disse Rands à Folha Online.
O deputado negou que tenha recebido a oferta do partido para presidir o Conselho de Ética da Câmara caso desista da disputa pela liderança. "Essa hipótese não existe. Eu não vou para o Conselho. A gente pode cumprir um bom mandato sem estar em nenhum posto formal", afirmou.
Apesar da disposição em brigar pela liderança, Rands negou que a disputa com Ferro e Sérgio tenha provocado uma guerra dentro da bancada. "Dá para costurar um acordo. Não há clima de tensão", disse.
PMDB
No PMDB, a disputa pela liderança deve ser reaberta. O grupo ligado ao deputado Eunício Oliveira (CE) trabalha para destituir o deputado Henrique Eduardo Alves (RN) depois que o megabloco criado com o PT for desfeito --o que deve ocorrer nos próximos dias.
Alves é ligado ao deputado Wilson Santiago (PB), inimigo do grupo liderado por Eunício. A justificativa é que Alves foi indicado líder para representar o partido no bloco que, se desfeito, terá um novo representante.
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