Publicidade
Publicidade
14/02/2005
-
15h45
da Folha Online
Especialistas da Fundação Oswaldo Cruz, do Instituto Nacional do Câncer e Instituto Fernandes Figueira da Fiocruz estão fazendo um trabalho de observação de um exame descartável para a detecção do câncer de mama. Criado nos Estados Unidos, o exame é chamado de breastcare (cuidado com a mama).
O exame está sendo utilizado em cem pacientes, mas esse número será ampliado para 300. Depois do trabalho de observação, o breastcare será comprado pelo Ministério da Saúde e distribuído para a rede pública de saúde. Segundo o governo, o preço por unidade do exame é de R$ 40.
O médico mastologista Roberto Vieira, do Instituto Fernandes Figueira, informa que o breastcare funciona de forma simples, verificando a temperatura da mama. "Quando um tumor na mama está se formando há um afluxo maior de sangue, aumentando a temperatura do seio. O Breastcare consiste em dois discos capazes de tirar a temperatura da mama. Sabe-se que a temperatura elevada é indício da doença", explica o especialista.
O breastcare não substitui exames como a mamografia e o ultrasom, lembra Roberto Vieira. "Se o exame constatar alterações na temperatura do seio, o médico deve encaminhá-la para prosseguir a investigação. A sensibilidade desse método é acima de 80%, superior, portanto, à verificada no exame papanicolau, que detecta câncer de útero" informa o médico.
Roberto Vieira informou ainda que o breastcare vai beneficiar principalmente as mulheres que moram longe das grandes cidades. "O exame pode ser levado para qualquer parte do país, inclusive às cidades mais longínquas". Basta carregar o exame num isopor com uma temperatura mínima de 25 graus. O material pode seguir de ônibus ou barco para os estados da região amazônica e pode fazer um trabalho de detecção precoce do câncer de mama com muita eficiência", afirma Roberto Vieira.
No Brasil, todo ano são registrados 40 mil novos casos deste tipo de câncer, com a morte de 10 mil mulheres vítimas da doença. O exame clínico da mama e a mamografia são as formas mais eficazes para detecção precoce da doença, mas apenas 10% das cidades brasileiras possuem equipamento de mamografia.
Com Agência Brasil
Leia mais
Teste genético prevê riscos de reincidência do câncer de mama
Especial
Leia o que já foi publicado sobre câncer de mama
Exame descartável ajuda a detectar câncer de mama
Publicidade
Especialistas da Fundação Oswaldo Cruz, do Instituto Nacional do Câncer e Instituto Fernandes Figueira da Fiocruz estão fazendo um trabalho de observação de um exame descartável para a detecção do câncer de mama. Criado nos Estados Unidos, o exame é chamado de breastcare (cuidado com a mama).
O exame está sendo utilizado em cem pacientes, mas esse número será ampliado para 300. Depois do trabalho de observação, o breastcare será comprado pelo Ministério da Saúde e distribuído para a rede pública de saúde. Segundo o governo, o preço por unidade do exame é de R$ 40.
O médico mastologista Roberto Vieira, do Instituto Fernandes Figueira, informa que o breastcare funciona de forma simples, verificando a temperatura da mama. "Quando um tumor na mama está se formando há um afluxo maior de sangue, aumentando a temperatura do seio. O Breastcare consiste em dois discos capazes de tirar a temperatura da mama. Sabe-se que a temperatura elevada é indício da doença", explica o especialista.
O breastcare não substitui exames como a mamografia e o ultrasom, lembra Roberto Vieira. "Se o exame constatar alterações na temperatura do seio, o médico deve encaminhá-la para prosseguir a investigação. A sensibilidade desse método é acima de 80%, superior, portanto, à verificada no exame papanicolau, que detecta câncer de útero" informa o médico.
Roberto Vieira informou ainda que o breastcare vai beneficiar principalmente as mulheres que moram longe das grandes cidades. "O exame pode ser levado para qualquer parte do país, inclusive às cidades mais longínquas". Basta carregar o exame num isopor com uma temperatura mínima de 25 graus. O material pode seguir de ônibus ou barco para os estados da região amazônica e pode fazer um trabalho de detecção precoce do câncer de mama com muita eficiência", afirma Roberto Vieira.
No Brasil, todo ano são registrados 40 mil novos casos deste tipo de câncer, com a morte de 10 mil mulheres vítimas da doença. O exame clínico da mama e a mamografia são as formas mais eficazes para detecção precoce da doença, mas apenas 10% das cidades brasileiras possuem equipamento de mamografia.
Com Agência Brasil
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Gel contraceptivo masculino é aprovado em testes com macacos
- Sons irritantes de mastigação fazem parte do cérebro entrar em parafuso
- Continente perdido há milhões de anos é achado debaixo do Oceano Índico
- Por que é tão difícil definir o que é vida e o que são seres 'vivos'
- Conheça as histórias de mulheres de sucesso na Nasa
+ Comentadas
- Criatura em forma de saco e sem ânus poderia ser antepassado do homem
- Atritos entre governo estadual e Fapesp são antigos, dizem cientistas
+ EnviadasÍndice