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05/10/2005
-
09h48
SIMONE HARNIK
da Folha de S.Paulo
Uma ave rara no ambiente de São Paulo amanheceu nesta terça-feira no terreno de uma empresa na Casa Verde, zona norte. O urutau (ou mãe-da-lua) pousou no prédio e, às 9h, foi visto por um funcionário. "À primeira vista, não aparentava ser um pássaro", disse Alessandro Pestana, 33, auxiliar de processos da CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista).
A Polícia Ambiental resgatou a ave por volta das 15h30 e a levou ao Parque Ecológico do Tietê, na zona leste. O Ibama(agência ambiental federal) será o responsável por soltá-la.
De olhos grandes, com cor de gema de ovo e penas acinzentadas e marrons, o urutau ficou imóvel até a chegada da polícia. Na mata atlântica, onde costuma ser encontrado, ele fica parado em galhos de árvores e, dessa forma, passa despercebido.
O pássaro alterou a rotina da firma. Câmeras e filmadoras registraram a visita. "Faço bebedouros e estruturas para os pássaros ficarem. Aparecem bem-te-vis, maritacas, mas esse foi a primeira vez que veio", afirmou Augusto Cezar Nogueira Mendes, 51, técnico em edificações.
Também foi novidade para o soldado Jaime Luiz Zanellato, da Polícia Ambiental, que nunca tinha feito nenhuma captura da espécie. "Ele quase não reagiu. Só gritou um pouco."
O biólogo do Parque Ecológico, Gabriel Henrique Cardoso, disse que a ave está bem. "Ele deve ter fugido de uma área de desmatamento. O pássaro é um animal que tem território. Cada casal ocupa 500 m2", disse.
A ave é citada em várias lendas do país, sendo que a principal associa o pássaro a uma índia impedida de casar com o guerreiro que amava. Na história, ela sofreu tanto que perdeu a fala e ficou imóvel em uma árvore. Depois, se transformou num urutau e voou mata adentro.
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Ave exótica aparece na Casa Verde, em São Paulo
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da Folha de S.Paulo
Uma ave rara no ambiente de São Paulo amanheceu nesta terça-feira no terreno de uma empresa na Casa Verde, zona norte. O urutau (ou mãe-da-lua) pousou no prédio e, às 9h, foi visto por um funcionário. "À primeira vista, não aparentava ser um pássaro", disse Alessandro Pestana, 33, auxiliar de processos da CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista).
Eduardo Knapp/Folha Imagem |
O urutau foi levado ao Parque Ecológico do Tietê |
De olhos grandes, com cor de gema de ovo e penas acinzentadas e marrons, o urutau ficou imóvel até a chegada da polícia. Na mata atlântica, onde costuma ser encontrado, ele fica parado em galhos de árvores e, dessa forma, passa despercebido.
O pássaro alterou a rotina da firma. Câmeras e filmadoras registraram a visita. "Faço bebedouros e estruturas para os pássaros ficarem. Aparecem bem-te-vis, maritacas, mas esse foi a primeira vez que veio", afirmou Augusto Cezar Nogueira Mendes, 51, técnico em edificações.
Também foi novidade para o soldado Jaime Luiz Zanellato, da Polícia Ambiental, que nunca tinha feito nenhuma captura da espécie. "Ele quase não reagiu. Só gritou um pouco."
O biólogo do Parque Ecológico, Gabriel Henrique Cardoso, disse que a ave está bem. "Ele deve ter fugido de uma área de desmatamento. O pássaro é um animal que tem território. Cada casal ocupa 500 m2", disse.
A ave é citada em várias lendas do país, sendo que a principal associa o pássaro a uma índia impedida de casar com o guerreiro que amava. Na história, ela sofreu tanto que perdeu a fala e ficou imóvel em uma árvore. Depois, se transformou num urutau e voou mata adentro.
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