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18/10/2004
-
22h32
da Folha Online
Um ato público será realizado nesta terça-feira nas escadarias da catedral da Sé, no centro de São Paulo, para marcar os dois meses dos ataques contra moradores de rua da cidade.
Coordenado pela Pastoral do Povo da Rua, o ato está marcado para as 14h. "Será feito um manifesto público sobre os dois meses de indignação relembrando o início de uma série de assassinatos e a falta de soluções para o massacre que se iniciou e não sabemos como será o fim", disse o padre Júlio Renato Lancellotti, coordenador da Pastoral.
Além da leitura do manifesto, orações serão realizadas. "Estaremos reunidos, mais uma vez, em nome da paz", afirmou o padre.
As agressões, ocorridas nos dias 19 e 22 de agosto, causaram as mortes de sete moradores de rua da região central. As vítimas foram golpeadas na cabeça.
Suspeitos
O juiz do 1º Tribunal do Júri, Rui Porto Dias, prorrogou na última sexta-feira, por mais 30 dias, o período da prisão temporária de dois policiais militares suspeitos de envolvimento nos ataques.
Os soldados Marcos Martins Garcia e Jayner Aurélio Porfírio cumprem prisão temporária desde o dia 16 de setembro. Além deles, um segurança cumpre, desde o dia 24 de setembro, prisão temporária de 30 dias.
Um terceiro homem também foi preso sob suspeita de participar de um suposto esquema de segurança clandestina que envolve os dois soldados. Ele é acusado de formação de quadrilha. A Polícia Civil ainda não estabeleceu uma ligação entre o suspeito e os ataques contra os moradores de rua.
Segurança clandestina
O secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, atribuiu os ataques ao tráfico de crack na região central. Os PMs suspeitos seriam comandantes de um esquema de segurança clandestina e teriam envolvimento com drogas.
Há suspeitas de que os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou "queima de arquivo".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre violência contra moradores de rua
Leia o que já foi publicado sobre suspeitas envolvendo policiais
Saiba mais sobre os ataques contra moradores de rua em SP
Ato marca dois meses de mortes de moradores de rua em São Paulo
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Um ato público será realizado nesta terça-feira nas escadarias da catedral da Sé, no centro de São Paulo, para marcar os dois meses dos ataques contra moradores de rua da cidade.
Coordenado pela Pastoral do Povo da Rua, o ato está marcado para as 14h. "Será feito um manifesto público sobre os dois meses de indignação relembrando o início de uma série de assassinatos e a falta de soluções para o massacre que se iniciou e não sabemos como será o fim", disse o padre Júlio Renato Lancellotti, coordenador da Pastoral.
Além da leitura do manifesto, orações serão realizadas. "Estaremos reunidos, mais uma vez, em nome da paz", afirmou o padre.
As agressões, ocorridas nos dias 19 e 22 de agosto, causaram as mortes de sete moradores de rua da região central. As vítimas foram golpeadas na cabeça.
Suspeitos
O juiz do 1º Tribunal do Júri, Rui Porto Dias, prorrogou na última sexta-feira, por mais 30 dias, o período da prisão temporária de dois policiais militares suspeitos de envolvimento nos ataques.
Os soldados Marcos Martins Garcia e Jayner Aurélio Porfírio cumprem prisão temporária desde o dia 16 de setembro. Além deles, um segurança cumpre, desde o dia 24 de setembro, prisão temporária de 30 dias.
Um terceiro homem também foi preso sob suspeita de participar de um suposto esquema de segurança clandestina que envolve os dois soldados. Ele é acusado de formação de quadrilha. A Polícia Civil ainda não estabeleceu uma ligação entre o suspeito e os ataques contra os moradores de rua.
Segurança clandestina
O secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, atribuiu os ataques ao tráfico de crack na região central. Os PMs suspeitos seriam comandantes de um esquema de segurança clandestina e teriam envolvimento com drogas.
Há suspeitas de que os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou "queima de arquivo".
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