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06/04/2005
-
23h15
Agência Folha
A Secretaria da Saúde de Santa Catarina confirmou, nesta quarta-feira, que um turista italiano também foi contaminado por doença de Chagas após ingestão de caldo de cana em Navegantes (113 km de Florianópolis). Ainda assim, será liberada amanhã a venda da bebida em todo o Estado.
O caldo poderá ser comercializado após a divulgação das normas específicas para a atividade pela Diretoria de Vigilância Sanitária. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deve estender as regras para todo o país.
Com o turista, que está sendo medicado e possui quadro clínico estável, sobem para 25 as confirmações de infecção do mal de Chagas no Estado. Três mortes foram registradas.
O Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) também confirmou que dez barbeiros encontrados em uma palmeira próxima ao quiosque Barracão da Penha 2, em Navegantes, estão infectados com o protozoário Trypanosoma cruzi (causador do mal).
Dos 25 casos confirmados pela Vigilância Epidemiológica do Estado, 23 ocorreram por ingestão de caldo de cana no estabelecimento, às margens da BR-101.
Um barbeiro encontrado dentro do quiosque já havia sido examinado e a presença do protozoário confirmada pela UFSC.
Até hoje, 33 barbeiros foram encontrados na mata fechada atrás do estabelecimento, em um ninho feito em uma palmeira. O resultado de 20 deles ainda não saiu. Em três, a análise deu negativa. Técnicos da Fundação Oswaldo Cruz auxiliam no trabalho com aparelhos para coleta de material de animais silvestres.
Além dos vetores, uma gambá adulta e quatro filhotes tiveram resultado positivo para o exame. Foi descartada a presença do protozoário em outros sete gambás. Três roedores serão analisados.
A Vigilância ainda investiga os dois moradores de Joinville (180 km da capital), que tiveram a confirmação, mas afirmaram não ter passado por Navegantes.
O órgão também não apontou a forma de transmissão. As hipóteses são a de que a cana tenha sido infectada pelo gambá ou pelo barbeiro no local de armazenamento ou a de que ela tenha sido moída com o inseto na preparação da bebida.
O dono do Barracão da Penha 2, Sidney Alves, descarta que o barbeiro tenha entrado na máquina e afirma que a cana descascada era mantida dentro do quiosque.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre mal de Chagas
Secretaria confirma que italiano está contaminado pelo mal de Chagas
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A Secretaria da Saúde de Santa Catarina confirmou, nesta quarta-feira, que um turista italiano também foi contaminado por doença de Chagas após ingestão de caldo de cana em Navegantes (113 km de Florianópolis). Ainda assim, será liberada amanhã a venda da bebida em todo o Estado.
O caldo poderá ser comercializado após a divulgação das normas específicas para a atividade pela Diretoria de Vigilância Sanitária. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deve estender as regras para todo o país.
Com o turista, que está sendo medicado e possui quadro clínico estável, sobem para 25 as confirmações de infecção do mal de Chagas no Estado. Três mortes foram registradas.
O Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) também confirmou que dez barbeiros encontrados em uma palmeira próxima ao quiosque Barracão da Penha 2, em Navegantes, estão infectados com o protozoário Trypanosoma cruzi (causador do mal).
Dos 25 casos confirmados pela Vigilância Epidemiológica do Estado, 23 ocorreram por ingestão de caldo de cana no estabelecimento, às margens da BR-101.
Um barbeiro encontrado dentro do quiosque já havia sido examinado e a presença do protozoário confirmada pela UFSC.
Até hoje, 33 barbeiros foram encontrados na mata fechada atrás do estabelecimento, em um ninho feito em uma palmeira. O resultado de 20 deles ainda não saiu. Em três, a análise deu negativa. Técnicos da Fundação Oswaldo Cruz auxiliam no trabalho com aparelhos para coleta de material de animais silvestres.
Além dos vetores, uma gambá adulta e quatro filhotes tiveram resultado positivo para o exame. Foi descartada a presença do protozoário em outros sete gambás. Três roedores serão analisados.
A Vigilância ainda investiga os dois moradores de Joinville (180 km da capital), que tiveram a confirmação, mas afirmaram não ter passado por Navegantes.
O órgão também não apontou a forma de transmissão. As hipóteses são a de que a cana tenha sido infectada pelo gambá ou pelo barbeiro no local de armazenamento ou a de que ela tenha sido moída com o inseto na preparação da bebida.
O dono do Barracão da Penha 2, Sidney Alves, descarta que o barbeiro tenha entrado na máquina e afirma que a cana descascada era mantida dentro do quiosque.
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