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30/05/2005
-
22h43
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
A polícia gaúcha indiciou quatro jovens por tentativa de homicídio, formação de quadrilha e discriminação étnica e investiga o aumento de ações de grupos neonazistas no Rio Grande do Sul. Valmir Dias da Silva Machado Júnior, 25, Israel Andreotti da Silva, 23, Laureano Vieira Toscani, 20, e Leandro Patiño Braun, 26, foram indiciados na sexta-feira.
Os quatro são suspeitos de agredir, a facadas, três estudantes judeus em Porto Alegre, no último dia 8. Um dos agredidos segue internado no HPS (Hospital de Pronto-Socorro) com três órgãos perfurados, mas não corre risco de morrer. Os skinheads, como se autodeclaram, também são suspeitos terem espancado um estudante punk em 2003, no centro da capital gaúcha.
O grupo é formado por oito integrantes. Os quatro que ainda não foram detidos estão identificados e com prisão preventiva decretada, segundo a polícia. Na quarta-feira passada foi preso Toscani, que estava com prisão preventiva decretada. Ele foi levado à polícia pelos seus pais e nega participação nos crimes.
Outro dos suspeitos presos, Braun é tratado como fundador dos skinheads em Caxias do Sul. Seu pai e sua mulher negam a participação dele nas agressões.
Grupos
Em Caxias, a polícia investiga dois grupos. O Lord of Dark distribui cartazes nos colégios com o objetivo de recrutar novos integrantes. Os dois grupos são suspeitos de envolvimento em pelo menos dois crimes ocorridos no ano passado: o assassinato de um homossexual e a tentativa de homicídio de um punk.
Os grupos costumam ter como traço comum a atuação contra negros, judeus, comunistas, homossexuais, doentes mentais e punks. "Esses grupos estão em franca ofensiva", declarou Jair Krischke, do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, que tem ajudado a polícia e o Ministério Público.
Ao longo das investigações, a polícia já encontrou livros e CDs anti-semitas, suásticas e uma faca com 15 cm de lâmina, que pode ter sido usada no ataque em Porto Alegre, além de um código de conduta para os skinheads.
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Os quatro são suspeitos de agredir, a facadas, três estudantes judeus em Porto Alegre, no último dia 8. Um dos agredidos segue internado no HPS (Hospital de Pronto-Socorro) com três órgãos perfurados, mas não corre risco de morrer. Os skinheads, como se autodeclaram, também são suspeitos terem espancado um estudante punk em 2003, no centro da capital gaúcha.
O grupo é formado por oito integrantes. Os quatro que ainda não foram detidos estão identificados e com prisão preventiva decretada, segundo a polícia. Na quarta-feira passada foi preso Toscani, que estava com prisão preventiva decretada. Ele foi levado à polícia pelos seus pais e nega participação nos crimes.
Outro dos suspeitos presos, Braun é tratado como fundador dos skinheads em Caxias do Sul. Seu pai e sua mulher negam a participação dele nas agressões.
Grupos
Em Caxias, a polícia investiga dois grupos. O Lord of Dark distribui cartazes nos colégios com o objetivo de recrutar novos integrantes. Os dois grupos são suspeitos de envolvimento em pelo menos dois crimes ocorridos no ano passado: o assassinato de um homossexual e a tentativa de homicídio de um punk.
Os grupos costumam ter como traço comum a atuação contra negros, judeus, comunistas, homossexuais, doentes mentais e punks. "Esses grupos estão em franca ofensiva", declarou Jair Krischke, do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, que tem ajudado a polícia e o Ministério Público.
Ao longo das investigações, a polícia já encontrou livros e CDs anti-semitas, suásticas e uma faca com 15 cm de lâmina, que pode ter sido usada no ataque em Porto Alegre, além de um código de conduta para os skinheads.
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