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18/08/2005
-
22h13
THIAGO REIS
da Agência Folha
O juiz Alexandre Morais da Rosa, da Vara da Infância e da Juventude da comarca de Joinville (180 km de Florianópolis), proibiu o ingresso de crianças e adolescentes --mesmo que acompanhados dos pais ou responsáveis-- às salas de cinema que exibam o desenho "Madagascar" no município.
A decisão atende a pedido do advogado George Alexandre Rohrbacher, que entrou com representação contra a UIP (United Internacional Pictures Distribuidora de Filmes). A Folha não conseguiu falar com a UIP.
Segundo Rorhbacher, o filme apresenta, em diversos momentos e de maneira subliminar, mensagens de estímulo ao consumo de drogas --especificamente o ecstasy--, o que se mostra prejudicial ao desenvolvimento de crianças e adolescentes. Rohrbacher pediu a proibição da divulgação e exibição do filme na cidade, de 477 mil habitantes.
Na sentença, o juiz reconheceu que há trechos no longa-metragem infantil que apresentam mensagens subliminares. "O conteúdo manifesto esconde no latente algo que não aparece, mas influencia e condiciona", diz.
"A protagonista, ao chegar a uma festa, lamenta a ausência da 'balinha' (...) Relembre-se aos mais incautos que 'balinha' é sinônimo de ecstasy", afirma Rosa. "O importante é que crianças e adolescentes, público alvo da película, não podem continuar submetidos ao filme, cuja apologia naturalizada ao consumo de entorpecentes é acolhida sub-repticiamente", diz. "Mas não posso proibir o filme, até porque os adultos podem escolher assistir."
Os shoppings da cidade (Mueller, Cidade das Flores e Americanas) e as outras salas de exibição foram informados da decisão e estão sujeitos a uma pena de R$ 500 por criança ou adolescente que assistir ao filme. Os estabelecimentos devem afixar cópia da decisão na bilheteria.
O filme de animação da Dreamworks é exibido em 450 salas no país e conta a história de animais do zoológico do Central Park, em Nova York.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre "Madagascar"
Leia o que já foi publicado sobre apologia às drogas
Juiz veta "Madagascar" para menores por incentivar uso de drogas
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da Agência Folha
O juiz Alexandre Morais da Rosa, da Vara da Infância e da Juventude da comarca de Joinville (180 km de Florianópolis), proibiu o ingresso de crianças e adolescentes --mesmo que acompanhados dos pais ou responsáveis-- às salas de cinema que exibam o desenho "Madagascar" no município.
A decisão atende a pedido do advogado George Alexandre Rohrbacher, que entrou com representação contra a UIP (United Internacional Pictures Distribuidora de Filmes). A Folha não conseguiu falar com a UIP.
Segundo Rorhbacher, o filme apresenta, em diversos momentos e de maneira subliminar, mensagens de estímulo ao consumo de drogas --especificamente o ecstasy--, o que se mostra prejudicial ao desenvolvimento de crianças e adolescentes. Rohrbacher pediu a proibição da divulgação e exibição do filme na cidade, de 477 mil habitantes.
Na sentença, o juiz reconheceu que há trechos no longa-metragem infantil que apresentam mensagens subliminares. "O conteúdo manifesto esconde no latente algo que não aparece, mas influencia e condiciona", diz.
"A protagonista, ao chegar a uma festa, lamenta a ausência da 'balinha' (...) Relembre-se aos mais incautos que 'balinha' é sinônimo de ecstasy", afirma Rosa. "O importante é que crianças e adolescentes, público alvo da película, não podem continuar submetidos ao filme, cuja apologia naturalizada ao consumo de entorpecentes é acolhida sub-repticiamente", diz. "Mas não posso proibir o filme, até porque os adultos podem escolher assistir."
Os shoppings da cidade (Mueller, Cidade das Flores e Americanas) e as outras salas de exibição foram informados da decisão e estão sujeitos a uma pena de R$ 500 por criança ou adolescente que assistir ao filme. Os estabelecimentos devem afixar cópia da decisão na bilheteria.
O filme de animação da Dreamworks é exibido em 450 salas no país e conta a história de animais do zoológico do Central Park, em Nova York.
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