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20/08/2005
-
09h24
da Folha Online
O Primeiro Tribunal do Júri do Rio condenou mais três acusados de envolvimento no assassinato do jornalista Tim Lopes a 23 anos e seis meses de prisão. O crime ocorreu em 2002. Foram condenados: Elizeu Felício de Souza, o Zeu, Reinaldo Amaral de Jesus, o Kadê, e Fernando Satyro da Silva, o Frei.
Os três vão responder por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e formação de quadrilha. A sessão --retomada por volta das 11h45 de ontem-- foi encerrada na madrugada deste sábado. A sentença foi decretada após dois dias e quase 24 horas de debates no Tribunal.
O julgamento de outros dois acusados pela morte do jornalista --Claudino dos Santos Coelho e Ângelo Ferreira da Silva-- foi transferido para 29 de setembro, pois a tese de seus advogados de defesa diverge daquela apresentada por outros três réus.
Outros dois acusados --o traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, e Cláudio Orlando do Nascimento, o Ratinho-- já foram condenados pelo crime. Elias Maluco foi condenado a 28 anos e seis meses de prisão. Já Ratinho pegou 23 anos e seis meses de prisão.
Também indiciados pelo assassinato, André da Cruz Barbosa, o André Capeta, e Maurício de Lima Matias, o Boi, morreram.
O crime
Segundo a promotora de Justiça Viviane Tavares, Zeu foi comprar a gasolina jogada sobre o corpo da vítima, que foi incendiado, e admitiu à Polícia Civil que ajudou a queimar outros seis na favela da Grota, no Complexo do Alemão (zona norte do Rio). Ela diz que Ângelo Ferreira da Silva, o Primo, que será julgado em setembro, admitiu ter levado o jornalista até o local.
Tavares disse ainda que foi Frei quem indicou o local em que o corpo estava enterrado.
Tim Lopes desapareceu em 2 de junho de 2002 na Vila Cruzeiro, favela que faz parte do complexo do Alemão, depois de ser reconhecido e capturado por traficantes ligados a Elias Maluco quando fazia reportagem sobre um baile funk onde haveria consumo de drogas e sexo explícito.
Lopes foi levado para o morro da Grota, também no complexo do Alemão, onde teria sido esquartejado e queimado em pneus --método conhecido como 'microondas' e usado para apagar vestígios da morte.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a morte de Tim Lopes
Justiça condena três acusados de matar Tim Lopes a 23 anos de prisão
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O Primeiro Tribunal do Júri do Rio condenou mais três acusados de envolvimento no assassinato do jornalista Tim Lopes a 23 anos e seis meses de prisão. O crime ocorreu em 2002. Foram condenados: Elizeu Felício de Souza, o Zeu, Reinaldo Amaral de Jesus, o Kadê, e Fernando Satyro da Silva, o Frei.
Reprodução |
Jornalista Tim Lopes, morto em 2002 no Rio |
O julgamento de outros dois acusados pela morte do jornalista --Claudino dos Santos Coelho e Ângelo Ferreira da Silva-- foi transferido para 29 de setembro, pois a tese de seus advogados de defesa diverge daquela apresentada por outros três réus.
Outros dois acusados --o traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, e Cláudio Orlando do Nascimento, o Ratinho-- já foram condenados pelo crime. Elias Maluco foi condenado a 28 anos e seis meses de prisão. Já Ratinho pegou 23 anos e seis meses de prisão.
Também indiciados pelo assassinato, André da Cruz Barbosa, o André Capeta, e Maurício de Lima Matias, o Boi, morreram.
O crime
Segundo a promotora de Justiça Viviane Tavares, Zeu foi comprar a gasolina jogada sobre o corpo da vítima, que foi incendiado, e admitiu à Polícia Civil que ajudou a queimar outros seis na favela da Grota, no Complexo do Alemão (zona norte do Rio). Ela diz que Ângelo Ferreira da Silva, o Primo, que será julgado em setembro, admitiu ter levado o jornalista até o local.
Tavares disse ainda que foi Frei quem indicou o local em que o corpo estava enterrado.
Tim Lopes desapareceu em 2 de junho de 2002 na Vila Cruzeiro, favela que faz parte do complexo do Alemão, depois de ser reconhecido e capturado por traficantes ligados a Elias Maluco quando fazia reportagem sobre um baile funk onde haveria consumo de drogas e sexo explícito.
Lopes foi levado para o morro da Grota, também no complexo do Alemão, onde teria sido esquartejado e queimado em pneus --método conhecido como 'microondas' e usado para apagar vestígios da morte.
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