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01/10/2005 - 19h54

Tribunal condena penúltimo réu no caso Tim Lopes

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da Folha Online

Claudino dos Santos Coelho, o Xuxa, foi condenado neste sábado a 23 anos e seis meses de prisão por envolvimento no assassinato do jornalista Tim Lopes, ocorrido em 2002. Outros cinco réus também já foram condenados.

Reprodução
Jornalista Tim Lopes, morto em 2002 no Rio
Jornalista Tim Lopes, morto em 2002 no Rio
O julgamento de Coelho havia começado na tarde da última quinta-feira, no 1º Tribunal do Júri do Rio. O advogado de Xuxa, José Maurício Neville, chegou a pedir adiamento para o próximo dia 20, quando o último réu --Ângelo Ferreira da Silva, o Primo-- será julgado, mas não obteve sucesso.

Coelho foi denunciado, assim como os outros envolvidos, por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e formação de quadrilha.

Depoimento

No primeiro dia do julgamento, o acusado disse ao juiz Fábio Uchôa que é vendedor de iogurte na comunidade da Fazendinha, no complexo do Alemão (zona norte do Rio), onde o crime ocorreu, e que ajuda a sustentar a família com o lucro da venda. Disse que começou a trabalhar aos 12 anos, vendendo alho.

Porém, quando questionado sobre a veracidade das acusações, o réu preferiu se calar. Ele já foi condenado a 12 anos de prisão por tráfico de drogas, formação de quadrilha e porte ilegal de armas, pela 25ª Vara Criminal da capital.

Acusados

Os cinco réus já condenados são o traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco; Cláudio Orlando do Nascimento, o Ratinho; Elizeu Felício de Souza, o Zeu; Reinaldo Amaral de Jesus, o Kadê; e Fernando Satyro da Silva, o Frei. A pena mais alta é de Elias Maluco, condenado a 28 anos e seis meses de prisão.

Dos nove indiciados pelo assassinato, dois morreram: André da Cruz Barbosa, o André Capeta, e Maurício de Lima Matias.

Crime

Tim Lopes desapareceu em 2 de junho de 2002 na Vila Cruzeiro, favela que faz parte do complexo do Alemão, depois de ser reconhecido e capturado por traficantes ligados a Elias Maluco quando fazia reportagem sobre um baile funk onde haveria consumo de drogas e sexo explícito.

Lopes foi levado para o morro da Grota, também no complexo do Alemão, onde teria sido esquartejado e queimado em pneus --método conhecido como "microondas" e usado para apagar vestígios da morte.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a morte de Tim Lopes
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