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21/10/2005
-
05h41
FELIPE NEVES
da Folha Online
A Justiça condenou, na noite desta quinta-feira, Ângelo Ferreira da Silva, o Primo, último acusado de envolvimento no assassinato do jornalista Tim Lopes, a nove anos e quatro meses de prisão por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha.
Durante o julgamento, que começou às 13h30 e só terminou por volta de 23h, Ângelo negou participação no crime, afirmou que não conhece os outros envolvidos e disse não reconhecer sua assinatura em um depoimento.
Ângelo foi preso no dia 13 de junho de 2002, 11 dias após o desaparecimento de Tim Lopes. No momento da prisão, ele chegou a confessar que estava no carro que levou o jornalista ao local da execução, no complexo do Alemão (zona norte do Rio).
Silva foi denunciado, assim como os outros envolvidos, por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e formação de quadrilha. Como ele colaborou com as investigações, recebeu uma pena menor que a dos outros seis condenados. São eles: o traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco; Cláudio Orlando do Nascimento, o Ratinho; Elizeu Felício de Souza, o Zeu; Reinaldo Amaral de Jesus, o Kadê; Fernando Satyro da Silva, o Frei; e Claudino dos Santos Coelho, o Xuxa. A pena mais alta é de Elias Maluco, condenado a 28 anos e seis meses de prisão.
Crime
Tim Lopes desapareceu no início de junho de 2002, na Vila Cruzeiro, favela que faz parte do complexo do Alemão, depois de ser reconhecido e capturado por traficantes ligados a Elias Maluco quando fazia reportagem sobre um baile funk onde haveria consumo de drogas e sexo explícito.
Lopes foi levado para o morro da Grota, também no complexo do Alemão, onde teria sido esquartejado e queimado em pneus --método conhecido como "microondas" e usado para apagar vestígios da morte.
Dos nove indiciados pelo assassinato, dois morreram: André da Cruz Barbosa, o André Capeta, e Maurício de Lima Matias.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a morte de Tim Lopes
Último acusado pela morte de Tim Lopes pega nove anos de prisão
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da Folha Online
A Justiça condenou, na noite desta quinta-feira, Ângelo Ferreira da Silva, o Primo, último acusado de envolvimento no assassinato do jornalista Tim Lopes, a nove anos e quatro meses de prisão por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha.
Durante o julgamento, que começou às 13h30 e só terminou por volta de 23h, Ângelo negou participação no crime, afirmou que não conhece os outros envolvidos e disse não reconhecer sua assinatura em um depoimento.
Reprodução |
Jornalista Tim Lopes, assassinado em 2002 no Rio |
Silva foi denunciado, assim como os outros envolvidos, por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e formação de quadrilha. Como ele colaborou com as investigações, recebeu uma pena menor que a dos outros seis condenados. São eles: o traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco; Cláudio Orlando do Nascimento, o Ratinho; Elizeu Felício de Souza, o Zeu; Reinaldo Amaral de Jesus, o Kadê; Fernando Satyro da Silva, o Frei; e Claudino dos Santos Coelho, o Xuxa. A pena mais alta é de Elias Maluco, condenado a 28 anos e seis meses de prisão.
Crime
Tim Lopes desapareceu no início de junho de 2002, na Vila Cruzeiro, favela que faz parte do complexo do Alemão, depois de ser reconhecido e capturado por traficantes ligados a Elias Maluco quando fazia reportagem sobre um baile funk onde haveria consumo de drogas e sexo explícito.
Lopes foi levado para o morro da Grota, também no complexo do Alemão, onde teria sido esquartejado e queimado em pneus --método conhecido como "microondas" e usado para apagar vestígios da morte.
Dos nove indiciados pelo assassinato, dois morreram: André da Cruz Barbosa, o André Capeta, e Maurício de Lima Matias.
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