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27/04/2006
-
19h27
da Folha Online
Começou nesta quinta-feira o julgamento de Gustavo de Macedo Pereira Napolitano, 26, acusado de ter matado a avó e a empregada sob efeito de cocaína em novembro de 2002, na casa em que vivia, no Planalto Paulista (zona sul de São Paulo).
O júri começou nesta quinta, mas a previsão é que ele termine apenas na sexta-feira (28). Estavam previstos para ocorrer os depoimentos de dez testemunhas, sendo cinco de acusação e cinco de defesa.
No depoimento à Justiça, Napolitano alegou que, devido ao uso de cocaína, não se lembra do crime. A defesa do rapaz argumenta que ele é inimputável --ou seja, não pode ser responsabilizado pelos homicídios-- pois estava incapacitado de entender o caráter delituoso de seus atos.
Na época do crime, um laudo psiquiátrico concluiu que Napolitano não tinha consciência dos fatos pois era vítima de "transtornos mentais e de comportamento devido ao uso de substâncias psicoativas". O documento, porém, foi desconsiderado em decisões judiciais recentes.
Crime
O crime ocorreu entre a madrugada e a manhã do dia 24 de novembro de 2002. Napolitano --então com 22 anos de idade-- atacou a avó, Vera Kuhn de Macedo Pereira, 73, ainda na cama. Ela foi atingida por golpes de faca na região do pescoço e do peito.
Horas depois, ele atacou também a empregada Cleide Ferreira da Silva, 20, que chegava para servir o café da manhã.
De acordo com a Polícia Civil, antes de esfaquear a avó, o jovem havia consumido doses excessivas de cocaína.
O Ministério Público Estadual denunciou (acusou formalmente) Napolitano por duplo homicídio triplamente qualificado --motivação fútil, meio cruel e emprego de recursos que impossibilitaram a defesa das vítimas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre crimes em família
Jovem acusado de matar avó e empregada vai a júri em SP
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Começou nesta quinta-feira o julgamento de Gustavo de Macedo Pereira Napolitano, 26, acusado de ter matado a avó e a empregada sob efeito de cocaína em novembro de 2002, na casa em que vivia, no Planalto Paulista (zona sul de São Paulo).
O júri começou nesta quinta, mas a previsão é que ele termine apenas na sexta-feira (28). Estavam previstos para ocorrer os depoimentos de dez testemunhas, sendo cinco de acusação e cinco de defesa.
No depoimento à Justiça, Napolitano alegou que, devido ao uso de cocaína, não se lembra do crime. A defesa do rapaz argumenta que ele é inimputável --ou seja, não pode ser responsabilizado pelos homicídios-- pois estava incapacitado de entender o caráter delituoso de seus atos.
Na época do crime, um laudo psiquiátrico concluiu que Napolitano não tinha consciência dos fatos pois era vítima de "transtornos mentais e de comportamento devido ao uso de substâncias psicoativas". O documento, porém, foi desconsiderado em decisões judiciais recentes.
Crime
O crime ocorreu entre a madrugada e a manhã do dia 24 de novembro de 2002. Napolitano --então com 22 anos de idade-- atacou a avó, Vera Kuhn de Macedo Pereira, 73, ainda na cama. Ela foi atingida por golpes de faca na região do pescoço e do peito.
Horas depois, ele atacou também a empregada Cleide Ferreira da Silva, 20, que chegava para servir o café da manhã.
De acordo com a Polícia Civil, antes de esfaquear a avó, o jovem havia consumido doses excessivas de cocaína.
O Ministério Público Estadual denunciou (acusou formalmente) Napolitano por duplo homicídio triplamente qualificado --motivação fútil, meio cruel e emprego de recursos que impossibilitaram a defesa das vítimas.
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