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30/08/2006
-
23h10
THIAGO GUIMARÃES
da Agência Folha
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) autorizou neste mês a captura e o abate de pombos em 65 cidades do Paraná. O objetivo é reduzir danos causados pelas aves à saúde humana e às culturas de grãos e frutos do Estado.
A espécie que teve o abate autorizado é a pomba-amargosa (Zenaida auriculata), diferente do pombo doméstico (Columba livia), mais encontrado em áreas urbanas. A caça, sem limite de quantidade, poderá ser feita apenas por armadilhas de captura e mediante cadastro.
Estudos que embasaram a decisão do Ibama apontam que a ação da pomba-amargosa causa perdas de 40% nas lavouras de girassol e sorgo e de 90% nas culturas de soja e milho da região de Maringá (423 km de Curitiba). Como a ave se alimenta de sementes, atrapalha principalmente o plantio.
Em Londrina (378 km de Curitiba), levantamento feito de 2004 a 2005 estimou em 170 mil o número de pombas-amargosas que passam a noite no centro da cidade. Por um erro, o município não aparece na instrução do Ibama que autorizou o abate, mas será incluído.
Segundo Wagner Fischer, da coordenação geral de fauna do Ibama em Brasília, os pombos podem transmitir infecções como a toxoplasmose e a salmonelose. As fezes do animal também podem disseminar um fungo causador de meningite.
Para a veterinária Anne Hiltel, da Secretaria do Meio Ambiente de Londrina, a autorização do Ibama terá pouco efeito, pois as exigências do cadastro são rígidas. O proprietário rural interessado no abate deve apresentar, por exemplo, matrícula e averbação da reserva legal (área mínima de vegetação a conservar) do imóvel.
Nordeste
Enquanto nas regiões Sul e Sudeste a pomba-amargosa é uma praga a ser controlada, no Nordeste a espécie está ameaçada pela caça para consumo humano. Segundo Fischer, do Ibama, o órgão estuda desde 1992 meios de controlar a caça de subsistência da ave, conhecida na região como avoante.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre pombos
Ibama libera captura e abate de pombos no Paraná
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da Agência Folha
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) autorizou neste mês a captura e o abate de pombos em 65 cidades do Paraná. O objetivo é reduzir danos causados pelas aves à saúde humana e às culturas de grãos e frutos do Estado.
A espécie que teve o abate autorizado é a pomba-amargosa (Zenaida auriculata), diferente do pombo doméstico (Columba livia), mais encontrado em áreas urbanas. A caça, sem limite de quantidade, poderá ser feita apenas por armadilhas de captura e mediante cadastro.
Estudos que embasaram a decisão do Ibama apontam que a ação da pomba-amargosa causa perdas de 40% nas lavouras de girassol e sorgo e de 90% nas culturas de soja e milho da região de Maringá (423 km de Curitiba). Como a ave se alimenta de sementes, atrapalha principalmente o plantio.
Em Londrina (378 km de Curitiba), levantamento feito de 2004 a 2005 estimou em 170 mil o número de pombas-amargosas que passam a noite no centro da cidade. Por um erro, o município não aparece na instrução do Ibama que autorizou o abate, mas será incluído.
Segundo Wagner Fischer, da coordenação geral de fauna do Ibama em Brasília, os pombos podem transmitir infecções como a toxoplasmose e a salmonelose. As fezes do animal também podem disseminar um fungo causador de meningite.
Para a veterinária Anne Hiltel, da Secretaria do Meio Ambiente de Londrina, a autorização do Ibama terá pouco efeito, pois as exigências do cadastro são rígidas. O proprietário rural interessado no abate deve apresentar, por exemplo, matrícula e averbação da reserva legal (área mínima de vegetação a conservar) do imóvel.
Nordeste
Enquanto nas regiões Sul e Sudeste a pomba-amargosa é uma praga a ser controlada, no Nordeste a espécie está ameaçada pela caça para consumo humano. Segundo Fischer, do Ibama, o órgão estuda desde 1992 meios de controlar a caça de subsistência da ave, conhecida na região como avoante.
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