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12/09/2006
-
12h49
FELIPE NEVES
da Folha Online
O atual governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), fez críticas nesta terça-feira à gestão de seu antecessor, o tucano Geraldo Alckmin, no que diz respeito ao sistema prisional do Estado. Segundo ele, a administração do PSDB, na qual ele ocupava o papel de vice-governador, perdeu "os limites e o equilíbrio".
"No sistema penitenciário, nós perdemos os limites e o equilíbrio, esquecemos a lei de execução penal e fomos para um tratamento pessoal ao criminoso, e aí equivocamos. Quando você sai da lei, você cria sempre um tumulto", afirmou Lembo após o lançamento do programa de fomento ao cinema paulista, lançado no Palácio dos Bandeirantes.
As críticas foram feitas em primeira pessoa --nós--, e o nome de nenhum secretário foi citado. O titular da pasta nos momentos de maior crise era Nagashi Furukawa. Desde 31 de maio, o ex-policial militar e atual procurador de Justiça Antônio Ferreira Pinto assumiu oficialmente a cadeira.
Mas Lembo não foi apenas críticas à gestão Alckmin. Segundo ele, o tucano foi bem sucedido na área da Segurança Pública. Foi esse sucesso, no entanto, que acabou gerando um aumento grande na demanda do sistema penitenciário.
"Eu creio que a Secretaria da Segurança Pública foi excepcional durante todo o período do governo Geraldo Alckmin", disse.
Para o atual governador, a solução para os problemas enfrentados nos presídios dependia de uma "reestruturação da disciplina interna". E ele considera que, desde que assumiu, em abril deste ano, conseguiu neutralizar o problema.
"Você veja que, em três meses, e eu não estou sendo vaidoso, mas em três meses já conseguimos reequilibrar o sistema e as coisas vão normais, preservando os direitos humanos dos presos, mas ao mesmo tempo preservando a nossa dignidade dos que estamos aqui fora", afirmou Lembo.
O ex-governador e candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, não foi localizado por sua assessoria para comentar as críticas de Lembo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o sistema penitenciário
Leia o que já foi publicado sobre Cláudio Lembo
Para Lembo, governo Alckmin "perdeu os limites" no sistema penitenciário
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da Folha Online
O atual governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), fez críticas nesta terça-feira à gestão de seu antecessor, o tucano Geraldo Alckmin, no que diz respeito ao sistema prisional do Estado. Segundo ele, a administração do PSDB, na qual ele ocupava o papel de vice-governador, perdeu "os limites e o equilíbrio".
"No sistema penitenciário, nós perdemos os limites e o equilíbrio, esquecemos a lei de execução penal e fomos para um tratamento pessoal ao criminoso, e aí equivocamos. Quando você sai da lei, você cria sempre um tumulto", afirmou Lembo após o lançamento do programa de fomento ao cinema paulista, lançado no Palácio dos Bandeirantes.
As críticas foram feitas em primeira pessoa --nós--, e o nome de nenhum secretário foi citado. O titular da pasta nos momentos de maior crise era Nagashi Furukawa. Desde 31 de maio, o ex-policial militar e atual procurador de Justiça Antônio Ferreira Pinto assumiu oficialmente a cadeira.
Mas Lembo não foi apenas críticas à gestão Alckmin. Segundo ele, o tucano foi bem sucedido na área da Segurança Pública. Foi esse sucesso, no entanto, que acabou gerando um aumento grande na demanda do sistema penitenciário.
"Eu creio que a Secretaria da Segurança Pública foi excepcional durante todo o período do governo Geraldo Alckmin", disse.
Para o atual governador, a solução para os problemas enfrentados nos presídios dependia de uma "reestruturação da disciplina interna". E ele considera que, desde que assumiu, em abril deste ano, conseguiu neutralizar o problema.
"Você veja que, em três meses, e eu não estou sendo vaidoso, mas em três meses já conseguimos reequilibrar o sistema e as coisas vão normais, preservando os direitos humanos dos presos, mas ao mesmo tempo preservando a nossa dignidade dos que estamos aqui fora", afirmou Lembo.
O ex-governador e candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, não foi localizado por sua assessoria para comentar as críticas de Lembo.
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