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13/10/2006
-
21h37
GUILHERME CAMPOS
Colaboração para a Folha Ribeirão
A queima da palha da cana-de-açúcar em área de fazenda de Bueno de Andrada, distrito de Araraquara (273 km de São Paulo), provocou queimaduras graves em um veado catingueiro fêmea na noite de quinta-feira (12).
O animal, que está internado em uma clínica veterinária, tem poucas chances de sobrevivência, segundo o veterinário Júlio Furtado. De acordo com ele, o animal teve 30% do corpo queimado.
Os casos de animais feridos pela queima da cana não são raros na região. Em maio deste ano, um filhote de onça, de três meses, foi encontrado em Ituverava com 70% do corpo queimado.
No caso de Araraquara, segundo os bombeiros, um funcionário da fazenda encontrou o animal ferido após a queimada. Os bombeiros acionaram o veterinário Furtado, que atua em uma ONG e presta serviços voluntários nesses casos.
Segundo Furtado, a fêmea ficou presa em um círculo de fogo, forma convencional em que a queima da cana é feita. O fogo cegou o animal e, por isso, ele não tem mais condições de ser inserido novamente na natureza. Além disso, o veado teve orelhas, abdômen e patas queimados. "Se o animal não responder ao tratamento, terá de ser sacrificado", disse.
A única solução para que isso não aconteça, segundo Furtado, é que algum proprietário de área rural adote a fêmea. Para que esse tipo de incidente não ocorra, ele orienta usinas a soltar rojões na área antes de iniciar queimada, para que animais fujam antes de se formar o círculo de fogo, que impede a fuga.
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Veado tem 30% do corpo queimado em área de cana
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Colaboração para a Folha Ribeirão
A queima da palha da cana-de-açúcar em área de fazenda de Bueno de Andrada, distrito de Araraquara (273 km de São Paulo), provocou queimaduras graves em um veado catingueiro fêmea na noite de quinta-feira (12).
O animal, que está internado em uma clínica veterinária, tem poucas chances de sobrevivência, segundo o veterinário Júlio Furtado. De acordo com ele, o animal teve 30% do corpo queimado.
31.mai.06/Folha Imagem |
Exemplar de veado catingueiro |
No caso de Araraquara, segundo os bombeiros, um funcionário da fazenda encontrou o animal ferido após a queimada. Os bombeiros acionaram o veterinário Furtado, que atua em uma ONG e presta serviços voluntários nesses casos.
Segundo Furtado, a fêmea ficou presa em um círculo de fogo, forma convencional em que a queima da cana é feita. O fogo cegou o animal e, por isso, ele não tem mais condições de ser inserido novamente na natureza. Além disso, o veado teve orelhas, abdômen e patas queimados. "Se o animal não responder ao tratamento, terá de ser sacrificado", disse.
A única solução para que isso não aconteça, segundo Furtado, é que algum proprietário de área rural adote a fêmea. Para que esse tipo de incidente não ocorra, ele orienta usinas a soltar rojões na área antes de iniciar queimada, para que animais fujam antes de se formar o círculo de fogo, que impede a fuga.
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