Publicidade
Publicidade
10/01/2007
-
18h37
da Folha Online
O governo de Minas Gerais criou uma força-tarefa entre secretarias estaduais e órgãos governamentais para atender os locais atingidos pelo rompimento da barragem da Mineradora Rio Pomba Cataguases, instalada em Miraí, na manhã desta quarta-feira.
Com o rompimento, o rio Fubá foi atingido pela lama da barragem e seis bairros de Miraí foram atingidos pelo vazamento. De acordo com a Defesa Civil Estadual, nenhum outro município chegou a ser atingido pelos detritos, no entanto, a hipótese não foi descartada já que o fluxo do rio pode carregar a lama para outras regiões, incluindo o Estado do Rio.
Após confirmar que o resíduo que vazou para o rio não é tóxico --o detrito é resultado de lavagem de bauxita--, a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) garantiu que não faltará água nas cidades atingidas com o envio de caminhões-pipa.
Materiais de limpeza para a retirada da lama foram entregues aos moradores das áreas atingidas e a Fundação Rural Mineira disponibilizou máquinas para retirada da lama.
O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) enviou equipes para a região para avaliar a necessidade da construção de acessos provisórios onde houve queda de pontes ou interrupção de trechos de estradas.
A Câmara de Miraí foi transformada em uma espécie de centro dos órgãos que estão atuando no operação. Cestas-básicas, colchões e roupas estão sendo levados para o local para as famílias atingidas.
A Defesa Civil ainda não contabilizou quantas pessoas foram afetadas pelo rompimento da barragem.
A mineradora foi interditada pelo governo de Minas por conta da reincidência do acidente. Em março do ano passado, um outro vazamento de lama da mineradora atingiu o rio Fubá e os detritos atingiram o Rio.
Rio
Um plano de emergência foi elaborado pela Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) para tentar minimizar os novos problemas e garantir o abastecimento de água para as cidades de Laje do Muriaé, São José de Ubá, Italva, Cardoso Moreira e Itaperuna. De acordo com a companhia, a lama chegará ao Estado nas próximas 24 horas.
Histórico
Em março de 2006, o vazamento durou três dias. Naquela ocasião, os 400 milhões de litros de resíduos de tratamento de bauxita --água e argila-- atingiram um córrego da região e chegaram ao Rio de Janeiro. Os moradores de Laje do Muriaé tiveram o abastecimento de água suspenso em caráter preventivo, devido à possibilidade de contaminações.
Em 2003, uma barragem pertencente às empresas Cataguases de Papel e Cataguases Florestal também rompeu e provocou o despejo de 1,2 bilhão de litros de resíduos --desta vez, tóxicos-- nos rios Pomba e Paraíba do Sul, atingindo o norte e o noroeste fluminenses.
Outro lado
O Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), por meio de nota, informou que a Mineração Rio Pomba adotou medidas de contingência necessárias para minimizar o impacto do acidente, informando a Defesa Civil de Minas e Rio, além de órgãos ambientais dos dois Estados.
De acordo com a nota, a empresa atribui o acidente ao excesso de chuvas na região.
Leia mais
Indústria mineral atribui vazamento de lama em MG a chuvas
MG fecha mineradora após vazamento de lama; produto não é tóxico
Barragem rompe e causa inundações em Minas; mancha ameaça Rio
Especial
Leia o que já foi publicado sobre crimes ambientais
Minas cria força-tarefa para atender áreas afetadas por vazamento
Publicidade
O governo de Minas Gerais criou uma força-tarefa entre secretarias estaduais e órgãos governamentais para atender os locais atingidos pelo rompimento da barragem da Mineradora Rio Pomba Cataguases, instalada em Miraí, na manhã desta quarta-feira.
Com o rompimento, o rio Fubá foi atingido pela lama da barragem e seis bairros de Miraí foram atingidos pelo vazamento. De acordo com a Defesa Civil Estadual, nenhum outro município chegou a ser atingido pelos detritos, no entanto, a hipótese não foi descartada já que o fluxo do rio pode carregar a lama para outras regiões, incluindo o Estado do Rio.
Após confirmar que o resíduo que vazou para o rio não é tóxico --o detrito é resultado de lavagem de bauxita--, a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) garantiu que não faltará água nas cidades atingidas com o envio de caminhões-pipa.
Materiais de limpeza para a retirada da lama foram entregues aos moradores das áreas atingidas e a Fundação Rural Mineira disponibilizou máquinas para retirada da lama.
O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) enviou equipes para a região para avaliar a necessidade da construção de acessos provisórios onde houve queda de pontes ou interrupção de trechos de estradas.
A Câmara de Miraí foi transformada em uma espécie de centro dos órgãos que estão atuando no operação. Cestas-básicas, colchões e roupas estão sendo levados para o local para as famílias atingidas.
A Defesa Civil ainda não contabilizou quantas pessoas foram afetadas pelo rompimento da barragem.
A mineradora foi interditada pelo governo de Minas por conta da reincidência do acidente. Em março do ano passado, um outro vazamento de lama da mineradora atingiu o rio Fubá e os detritos atingiram o Rio.
Rio
Um plano de emergência foi elaborado pela Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) para tentar minimizar os novos problemas e garantir o abastecimento de água para as cidades de Laje do Muriaé, São José de Ubá, Italva, Cardoso Moreira e Itaperuna. De acordo com a companhia, a lama chegará ao Estado nas próximas 24 horas.
Histórico
Em março de 2006, o vazamento durou três dias. Naquela ocasião, os 400 milhões de litros de resíduos de tratamento de bauxita --água e argila-- atingiram um córrego da região e chegaram ao Rio de Janeiro. Os moradores de Laje do Muriaé tiveram o abastecimento de água suspenso em caráter preventivo, devido à possibilidade de contaminações.
Em 2003, uma barragem pertencente às empresas Cataguases de Papel e Cataguases Florestal também rompeu e provocou o despejo de 1,2 bilhão de litros de resíduos --desta vez, tóxicos-- nos rios Pomba e Paraíba do Sul, atingindo o norte e o noroeste fluminenses.
Outro lado
O Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), por meio de nota, informou que a Mineração Rio Pomba adotou medidas de contingência necessárias para minimizar o impacto do acidente, informando a Defesa Civil de Minas e Rio, além de órgãos ambientais dos dois Estados.
De acordo com a nota, a empresa atribui o acidente ao excesso de chuvas na região.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice