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09/03/2007
-
10h40
da Folha de S.Paulo
da Folha Online
Quase dois meses depois do acidente nas obras do metrô de São Paulo, em Pinheiros (zona oeste), o IPT entregou o laudo sobre a segurança de 56 imóveis vizinhos à cratera: 53 foram liberados e outros três precisam de reparos.
Nesta sexta-feira, o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) deve entregar outros quatro laudos, dos 74 imóveis analisados. O restante deve ser concluído na próxima semana.
Mesmo com essa avaliação, a Subprefeitura de Pinheiros não vai liberar o retorno dos moradores. Isso porque ela aguarda o resultado do laudo geológico da região, que não tem previsão para ocorrer.
Os imóveis estão interditados desde o dia 12 de janeiro, quando um desabamento nas obras da futura estação Pinheiros deixou uma cratera que engoliu carros, danificou imóveis e causou a morte de sete pessoas.
Desalojados
A Justiça de São Paulo revogou a liminar que garantia a permanência de 11 pessoas --duas famílias-- em um hotel pago pelo Consórcio Via Amarela, responsável pela construção da linha 4 do metrô. As famílias moram próximas à cratera.
As famílias foram enviadas para o hotel no dia 26, quando o consórcio cumpriu uma liminar concedida pela juíza Ana Carolina Vaz Pacheco de Castro, da 5ª Vara Cível de Pinheiros, que considerou que os imóveis das famílias também foram afetados com o acidente.
No último dia 2, a mesma juíza revogou a liminar pois levou em consideração informações técnicas do consórcio. Na decisão a juíza diz que estaria afastado "pelo menos por ora o risco de ruína dos imóveis e de prejuízo à integridade física dos autores".
De acordo com a Defensoria Pública, foram realizadas perícias nos imóveis, após a concessão da liminar, por um engenheiro contratado pelo órgão. O perito diz que os danos nos imóveis podem ter decorrido das detonações para construção do metrô.
A Defensoria também oficiou na quinta-feira (8) a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos solicitando que a perícia do IPT se estenda às ruas Pascoal Bianco e Amaro Cavalheiro.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre desabamentos
Leia a cobertura completa sobre o desabamento na obra do metrô
IPT libera 53 imóveis vizinhos à cratera deixada por acidente no metrô
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da Folha Online
Quase dois meses depois do acidente nas obras do metrô de São Paulo, em Pinheiros (zona oeste), o IPT entregou o laudo sobre a segurança de 56 imóveis vizinhos à cratera: 53 foram liberados e outros três precisam de reparos.
Nesta sexta-feira, o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) deve entregar outros quatro laudos, dos 74 imóveis analisados. O restante deve ser concluído na próxima semana.
Mesmo com essa avaliação, a Subprefeitura de Pinheiros não vai liberar o retorno dos moradores. Isso porque ela aguarda o resultado do laudo geológico da região, que não tem previsão para ocorrer.
Os imóveis estão interditados desde o dia 12 de janeiro, quando um desabamento nas obras da futura estação Pinheiros deixou uma cratera que engoliu carros, danificou imóveis e causou a morte de sete pessoas.
Desalojados
A Justiça de São Paulo revogou a liminar que garantia a permanência de 11 pessoas --duas famílias-- em um hotel pago pelo Consórcio Via Amarela, responsável pela construção da linha 4 do metrô. As famílias moram próximas à cratera.
As famílias foram enviadas para o hotel no dia 26, quando o consórcio cumpriu uma liminar concedida pela juíza Ana Carolina Vaz Pacheco de Castro, da 5ª Vara Cível de Pinheiros, que considerou que os imóveis das famílias também foram afetados com o acidente.
No último dia 2, a mesma juíza revogou a liminar pois levou em consideração informações técnicas do consórcio. Na decisão a juíza diz que estaria afastado "pelo menos por ora o risco de ruína dos imóveis e de prejuízo à integridade física dos autores".
De acordo com a Defensoria Pública, foram realizadas perícias nos imóveis, após a concessão da liminar, por um engenheiro contratado pelo órgão. O perito diz que os danos nos imóveis podem ter decorrido das detonações para construção do metrô.
A Defensoria também oficiou na quinta-feira (8) a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos solicitando que a perícia do IPT se estenda às ruas Pascoal Bianco e Amaro Cavalheiro.
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