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02/05/2007
-
23h31
KAMILA FERNANDES
da Agência Folha, em Fortaleza
Apontado como o líder da quadrilha que fraudava vestibulares em pelo menos oito Estados do país, Olavo Vieira de Macedo, 27, se entregou nesta quarta-feira à Polícia Federal no Ceará.
Ele admitiu comandar o esquema que negociava vagas em universidades por até R$ 70 mil.
Em depoimento à PF, ele disse que começou a fraudar vestibulares em 2002, mas que assumiu o comando da quadrilha em 2004, quando o então líder, um mineiro que morava no Rio de Janeiro, morreu.
O esquema descoberto na operação Vaga Certa --deflagrada na segunda-feira pela PF-- funcionava da seguinte forma: universitários com ótimo desempenho, chamados de "pilotos", eram aliciados para fazer as provas no lugar dos candidatos e garantir a aprovação no vestibular.
A maioria desses universitários era de Fortaleza. Eles viajavam para fazer as provas.
O papel de Macedo --formado em direito e estudante de medicina-- era selecionar os "pilotos" e determinar onde eles fariam as provas, de acordo com a PF. Ele também fazia a negociação de valores. Um casal preso no Rio de Janeiro era o responsável por conseguir a maior parte dos clientes da quadrilha.
A PF estima que ao menos 50 vagas em universidades brasileiras de oito Estados (RJ, CE, SP, MG, PR, RS, ES e BA) tenham sido compradas.
Foram presos na operação outros quatro universitários apontados como "pilotos". Em depoimento, segundo a PF, Macedo disse que os "pilotos" tinham dificuldades financeiras e atuavam para pagar os estudos. Eles recebiam de R$ 5.000 a R$ 6.000 por prova.
Os advogados de Macedo, Waufrânio Rocha, Daniel Carneiro Duarte e José Bonifácio de Macedo Filho, disseram que não vão se pronunciar antes de ter acesso ao inquérito, que está no Rio de Janeiro.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre fraudes em vestibulares
Acusado de liderar quadrilha que fraudava vestibular se entrega
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da Agência Folha, em Fortaleza
Apontado como o líder da quadrilha que fraudava vestibulares em pelo menos oito Estados do país, Olavo Vieira de Macedo, 27, se entregou nesta quarta-feira à Polícia Federal no Ceará.
Ele admitiu comandar o esquema que negociava vagas em universidades por até R$ 70 mil.
Em depoimento à PF, ele disse que começou a fraudar vestibulares em 2002, mas que assumiu o comando da quadrilha em 2004, quando o então líder, um mineiro que morava no Rio de Janeiro, morreu.
O esquema descoberto na operação Vaga Certa --deflagrada na segunda-feira pela PF-- funcionava da seguinte forma: universitários com ótimo desempenho, chamados de "pilotos", eram aliciados para fazer as provas no lugar dos candidatos e garantir a aprovação no vestibular.
A maioria desses universitários era de Fortaleza. Eles viajavam para fazer as provas.
O papel de Macedo --formado em direito e estudante de medicina-- era selecionar os "pilotos" e determinar onde eles fariam as provas, de acordo com a PF. Ele também fazia a negociação de valores. Um casal preso no Rio de Janeiro era o responsável por conseguir a maior parte dos clientes da quadrilha.
A PF estima que ao menos 50 vagas em universidades brasileiras de oito Estados (RJ, CE, SP, MG, PR, RS, ES e BA) tenham sido compradas.
Foram presos na operação outros quatro universitários apontados como "pilotos". Em depoimento, segundo a PF, Macedo disse que os "pilotos" tinham dificuldades financeiras e atuavam para pagar os estudos. Eles recebiam de R$ 5.000 a R$ 6.000 por prova.
Os advogados de Macedo, Waufrânio Rocha, Daniel Carneiro Duarte e José Bonifácio de Macedo Filho, disseram que não vão se pronunciar antes de ter acesso ao inquérito, que está no Rio de Janeiro.
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