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09/01/2001
-
23h44
da Folha de S.Paulo, no Rio
Denir Leandro do Nascimento, o Dênis da Rocinha, era um dos últimos traficantes estabelecidos nos anos 80 e ligados à facção criminosa CV (Comando Vermelho) que continuava, mesmo preso, no comando do tráfico.
O último caso de repercussão em que Dênis esteve envolvido foi o assassinato, no final de 1999, de Ana Paula Macedo Peixoto, 25, que era uma de suas advogadas.
Ela teria sido sequestrada e morta a mando do traficante Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, antigo inimigo de Dênis, mas que sempre negou o crime.
Apesar de acusado pelos assassinatos, na década de 80, dos líderes comunitários Zé do Queijo e Maria Helena, Dênis é apontado por moradores da Rocinha ouvidos pela Folha como um homem querido na comunidade.
Segundo os moradores, o traficante conquistou a simpatia da população da favela com a distribuição de cestas básicas de alimentos, de material de construção de casas e de até pequenas quantias em dinheiro para ajudar a resolver problemas cotidianos.
Mesmo depois de preso, Dênis continuou mandando seus comandados distribuir mantimentos e presentes pelo menos três vezes ao ano.
Segundo moradores, a distribuição das cestas acontecia na quadra da escola de samba Acadêmicos da Rocinha no Dia das Mães, no Dia de São Cosme e São Damião e no Natal.
Vaidoso, Dênis não dispensava os cordões de ouro, os carros importados e as camisas de linho.
Traficante da Rocinha doava cestas básicas a favelados
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Denir Leandro do Nascimento, o Dênis da Rocinha, era um dos últimos traficantes estabelecidos nos anos 80 e ligados à facção criminosa CV (Comando Vermelho) que continuava, mesmo preso, no comando do tráfico.
O último caso de repercussão em que Dênis esteve envolvido foi o assassinato, no final de 1999, de Ana Paula Macedo Peixoto, 25, que era uma de suas advogadas.
Ela teria sido sequestrada e morta a mando do traficante Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, antigo inimigo de Dênis, mas que sempre negou o crime.
Apesar de acusado pelos assassinatos, na década de 80, dos líderes comunitários Zé do Queijo e Maria Helena, Dênis é apontado por moradores da Rocinha ouvidos pela Folha como um homem querido na comunidade.
Segundo os moradores, o traficante conquistou a simpatia da população da favela com a distribuição de cestas básicas de alimentos, de material de construção de casas e de até pequenas quantias em dinheiro para ajudar a resolver problemas cotidianos.
Mesmo depois de preso, Dênis continuou mandando seus comandados distribuir mantimentos e presentes pelo menos três vezes ao ano.
Segundo moradores, a distribuição das cestas acontecia na quadra da escola de samba Acadêmicos da Rocinha no Dia das Mães, no Dia de São Cosme e São Damião e no Natal.
Vaidoso, Dênis não dispensava os cordões de ouro, os carros importados e as camisas de linho.
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