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18/02/2001
-
19h30
da Folha de S.Paulo
A facção de presos de São Paulo Primeiro Comando da Capital surgiu possivelmente nos anos 90, no CRP (Centro de Reabilitação Penitenciária) de Taubaté (134 km de São Paulo), local para onde eram transferidos presos indisciplinados _que matavam nas prisões ou que lideravam rebeliões.
Os detentos punidos ficavam no centro de reabilitação durante, no máximo, dois anos e meio. Depois desse período, voltavam às unidades de origem. Essa transferência explica a expansão da facção, de acordo com o promotor Márcio Sérgio Christino.
Em um relatório da Coesp (Coordenadoria dos Estabelecimentos Penitenciários de São Paulo), parte de um processo na Justiça, é afirmado que o uso da sigla PCC no Carandiru surgiu em 1993, primeiro em boatos e, depois, em um incidente com morte.
"(...)Em 23 de julho de 1995, um fato lamentável ocorreu na unidade: era domingo de visitas, 15 sentenciados intitulando-se membros de tal grupo (...) provocaram um tumulto no pavilhão assassinando (...) Walter Pinto de Magalhães, Adélio Salício e Edivaldo Rodrigues da Silva", consta no documento obtido pela reportagem da Folha.
Foi descoberto mais tarde que os detentos Cesar Augusto Roris da Silva, o Cesinha, e José Ivanilson Mello da Silva, o Trinta e Sete, ambos condenados, haviam liderado o motim.
Os dois são citados com os presos Misael Aparecido da Silva e José Eduardo Felício como os atuais líderes do PCC.
Leia especial sobre a rebelião
Primeiro Comando da Capital teve origem em Taubaté
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A facção de presos de São Paulo Primeiro Comando da Capital surgiu possivelmente nos anos 90, no CRP (Centro de Reabilitação Penitenciária) de Taubaté (134 km de São Paulo), local para onde eram transferidos presos indisciplinados _que matavam nas prisões ou que lideravam rebeliões.
Os detentos punidos ficavam no centro de reabilitação durante, no máximo, dois anos e meio. Depois desse período, voltavam às unidades de origem. Essa transferência explica a expansão da facção, de acordo com o promotor Márcio Sérgio Christino.
Em um relatório da Coesp (Coordenadoria dos Estabelecimentos Penitenciários de São Paulo), parte de um processo na Justiça, é afirmado que o uso da sigla PCC no Carandiru surgiu em 1993, primeiro em boatos e, depois, em um incidente com morte.
"(...)Em 23 de julho de 1995, um fato lamentável ocorreu na unidade: era domingo de visitas, 15 sentenciados intitulando-se membros de tal grupo (...) provocaram um tumulto no pavilhão assassinando (...) Walter Pinto de Magalhães, Adélio Salício e Edivaldo Rodrigues da Silva", consta no documento obtido pela reportagem da Folha.
Foi descoberto mais tarde que os detentos Cesar Augusto Roris da Silva, o Cesinha, e José Ivanilson Mello da Silva, o Trinta e Sete, ambos condenados, haviam liderado o motim.
Os dois são citados com os presos Misael Aparecido da Silva e José Eduardo Felício como os atuais líderes do PCC.
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