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15/03/2001
-
14h16
da Folha Online
O despreparo de funcionários terceirizados, a aceleração das operações e e problemas na construção da plataforma P-36 podem ter causado as explosões nesta madrugada no local, segundo a Associação de Engenheiros da Petrobras.
Pelo menos um funcionário morreu e outros dez estão desaparecidos.
Segundo José Conrado de Souza, engenheiro e diretor de Comunicação da entidade, em 1990 a empresa tinha 72 mil funcionários e hoje tem 32 mil trabalhadores fixos. A associação estima que existam 68.000 terceirizados trabalhando na empresa.
Segundo Souza, os terceirizados chegam a ser trocados a cada dois meses. "Você precisa de trabalhadores preparados para uma atividade de alto risco", afirmou.
Souza destacou que os últimos dos grandes acidente ecológicos da Petrobras, na baía de Guanabara, Rio, e no Paraná, ocorridos por vazamentos, foram causados por descaso, para a entidade. Na avaliação da associação, funcionários não teriam verificado sensores de pressão, que não estariam funcionando.
A associação aponta ainda que a aceleração da produção nos últimos anos, para cumprir meta de tornar o país autosuficiente na produção de petróleo, pode trazer problemas na operação de plataformas e refinarias.
O engenheiro afirma que muitos acidentes são causados pela extração de petróleo altamente "contaminado" por água, o que demanda um processo de decantação.
A água evapora, segundo o engenheiro, e aumenta o volume e pressão do petróleo.
A entidade aponta ainda "é estranho" haver problemas na plataforma, pois a estrutura opera há menos de um ano. Ele criticou o fato da construção da plataforma ter sido finalizada fora do país.
Leia mais sobre o acidente na Petrobras
Petroleiros apontam 'despreparo' como possível causa das explosões
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O despreparo de funcionários terceirizados, a aceleração das operações e e problemas na construção da plataforma P-36 podem ter causado as explosões nesta madrugada no local, segundo a Associação de Engenheiros da Petrobras.
Pelo menos um funcionário morreu e outros dez estão desaparecidos.
Segundo José Conrado de Souza, engenheiro e diretor de Comunicação da entidade, em 1990 a empresa tinha 72 mil funcionários e hoje tem 32 mil trabalhadores fixos. A associação estima que existam 68.000 terceirizados trabalhando na empresa.
Segundo Souza, os terceirizados chegam a ser trocados a cada dois meses. "Você precisa de trabalhadores preparados para uma atividade de alto risco", afirmou.
Souza destacou que os últimos dos grandes acidente ecológicos da Petrobras, na baía de Guanabara, Rio, e no Paraná, ocorridos por vazamentos, foram causados por descaso, para a entidade. Na avaliação da associação, funcionários não teriam verificado sensores de pressão, que não estariam funcionando.
A associação aponta ainda que a aceleração da produção nos últimos anos, para cumprir meta de tornar o país autosuficiente na produção de petróleo, pode trazer problemas na operação de plataformas e refinarias.
O engenheiro afirma que muitos acidentes são causados pela extração de petróleo altamente "contaminado" por água, o que demanda um processo de decantação.
A água evapora, segundo o engenheiro, e aumenta o volume e pressão do petróleo.
A entidade aponta ainda "é estranho" haver problemas na plataforma, pois a estrutura opera há menos de um ano. Ele criticou o fato da construção da plataforma ter sido finalizada fora do país.
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