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17/03/2001
-
04h02
da Folha de S.Paulo
O embarque de operários, ontem de manhã, para 14 dias seguidos nas 72 plataformas da Petrobras na bacia de Campos (norte fluminense) foi nervoso e tenso. Muitos afirmaram que só continuavam por falta de alternativa. A cada duas semanas consecutivas de trabalho, eles descansam 21 dias.
Na chegada à base em Macaé, para ir de barco até as plataformas, os trabalhadores buscavam não ser identificados pelos jornalistas.
"No mínimo vão dizer que foi falha humana", disse, sobre o acidente de anteontem, um operário da P-35. Dizendo-se cansado do trabalho, mas sem alternativa, ele se queixou de que plataformas mais novas na bacia "chegam sem estarem prontas".
Com isso, segundo ele, a produção de petróleo divide espaço com as obras de conclusão da plataforma.
Outro operário, que não quis dizer sua unidade, disse ser contratado por cooperativa de mão-de-obra e trabalhar sem carteira assinada.
Ele disse que estava "tenso e nervoso" e que ocorrem nas plataformas "muitos acidentes que são abafados". Para ele, o maior risco é o embarque e desembarque de funcionários que vão às unidades de lancha, pois envolve uma complicada operação de desembarque em espécies de cestos suspensos. "Já tentei me demitir, mas não tenho alternativa."
Outro operário, que afirmou exercer a função de pintor, estava tão nervoso que não conseguiu nem informar onde ficava a plataforma P-7, onde disse trabalhar. "Aí você me pegou." Segundo ele, trabalhar na indústria de petróleo no mar "não é questão de gosto, é questão de necessidade".
Leia especial sobre as explosões na plataforma da Petrobras
Embarque de funcionários para outras plataformas é tenso e nervoso
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O embarque de operários, ontem de manhã, para 14 dias seguidos nas 72 plataformas da Petrobras na bacia de Campos (norte fluminense) foi nervoso e tenso. Muitos afirmaram que só continuavam por falta de alternativa. A cada duas semanas consecutivas de trabalho, eles descansam 21 dias.
Na chegada à base em Macaé, para ir de barco até as plataformas, os trabalhadores buscavam não ser identificados pelos jornalistas.
"No mínimo vão dizer que foi falha humana", disse, sobre o acidente de anteontem, um operário da P-35. Dizendo-se cansado do trabalho, mas sem alternativa, ele se queixou de que plataformas mais novas na bacia "chegam sem estarem prontas".
Com isso, segundo ele, a produção de petróleo divide espaço com as obras de conclusão da plataforma.
Outro operário, que não quis dizer sua unidade, disse ser contratado por cooperativa de mão-de-obra e trabalhar sem carteira assinada.
Ele disse que estava "tenso e nervoso" e que ocorrem nas plataformas "muitos acidentes que são abafados". Para ele, o maior risco é o embarque e desembarque de funcionários que vão às unidades de lancha, pois envolve uma complicada operação de desembarque em espécies de cestos suspensos. "Já tentei me demitir, mas não tenho alternativa."
Outro operário, que afirmou exercer a função de pintor, estava tão nervoso que não conseguiu nem informar onde ficava a plataforma P-7, onde disse trabalhar. "Aí você me pegou." Segundo ele, trabalhar na indústria de petróleo no mar "não é questão de gosto, é questão de necessidade".
Leia especial sobre as explosões na plataforma da Petrobras
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