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14/06/2000
-
18h58
LEONARDO FUHRMANN, repórter da Folha Online
O capitão Diógenes Viegas Dalle Lucca, comandante do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da PM de São Paulo, afirmou que três reféns foram mortos durante a ação do grupo nos 12 anos de existência do Gate.
Os operários João Correia Sobrinho e Osmar Moura do Nascimento foram mortos dentro do galpão de uma construção no Morumbi, na zona sudoeste de São Paulo. Eles estavam como reféns com outros 16 operários.
Na ação, que aconteceu no dia 8 de novembro de 1995, morreram também dois assaltantes. Um laudo do IC (Instituto de Criminalística) mostra que os tiros que mataram os reféns saíram das armas dos policiais.
A professora de Educação Física Adriana Caringi, 23, foi morta por um tiro disparado por um policial de elite quando era mantida como refém por um assaltante.
O caso aconteceu no dia 20 de março de 1990. A casa onde a professora morava, na rua Tucuruna, 1187, Vila Pompéia, zona oeste de São Paulo, foi invadida por uma dupla de assaltantes.
Adriana foi usada como escudo pelo assaltante Gilberto Palhares. Os dois estavam numa janela no andar superior do sobrado. O cabo Marcos Antônio Furlan disparou um tiro de fuzil.
Um único tiro disparado pelo PM, segundo a perícia, atingiu tanto a cabeça do assaltante como a professora. O Governo do Estado de São Paulo foi condenado a indenizar a família pela morte de Adriana.
O juiz Pedro Aurélio Pires Maringolo afirmou em sua sentença que o disparo que vitimou a professora foi precipitado, inconsequente e irresponsável.
Furlan foi condenado em 1ª instância, sendo depois absolvido. Ele era integrante do Gate (Grupo de Ações Tática Especiais) desde a criação do grupo.
Segundo o capitão, desde então, 40 reféns foram libertados em 40 operações. Nenhum refém foi morto ou ferido. Foram presos 28 assaltantes, um foi ferido e três mortos.
Clique aqui para ler toda a cobertura do caso na página especial Pânico no Rio
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Comandante diz que ação do Gate provocou três mortes de reféns em 12 anos
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O capitão Diógenes Viegas Dalle Lucca, comandante do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da PM de São Paulo, afirmou que três reféns foram mortos durante a ação do grupo nos 12 anos de existência do Gate.
Os operários João Correia Sobrinho e Osmar Moura do Nascimento foram mortos dentro do galpão de uma construção no Morumbi, na zona sudoeste de São Paulo. Eles estavam como reféns com outros 16 operários.
Na ação, que aconteceu no dia 8 de novembro de 1995, morreram também dois assaltantes. Um laudo do IC (Instituto de Criminalística) mostra que os tiros que mataram os reféns saíram das armas dos policiais.
A professora de Educação Física Adriana Caringi, 23, foi morta por um tiro disparado por um policial de elite quando era mantida como refém por um assaltante.
O caso aconteceu no dia 20 de março de 1990. A casa onde a professora morava, na rua Tucuruna, 1187, Vila Pompéia, zona oeste de São Paulo, foi invadida por uma dupla de assaltantes.
Adriana foi usada como escudo pelo assaltante Gilberto Palhares. Os dois estavam numa janela no andar superior do sobrado. O cabo Marcos Antônio Furlan disparou um tiro de fuzil.
Um único tiro disparado pelo PM, segundo a perícia, atingiu tanto a cabeça do assaltante como a professora. O Governo do Estado de São Paulo foi condenado a indenizar a família pela morte de Adriana.
O juiz Pedro Aurélio Pires Maringolo afirmou em sua sentença que o disparo que vitimou a professora foi precipitado, inconsequente e irresponsável.
Furlan foi condenado em 1ª instância, sendo depois absolvido. Ele era integrante do Gate (Grupo de Ações Tática Especiais) desde a criação do grupo.
Segundo o capitão, desde então, 40 reféns foram libertados em 40 operações. Nenhum refém foi morto ou ferido. Foram presos 28 assaltantes, um foi ferido e três mortos.
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