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18/04/2001
-
17h36
da Folha Online
O desembargador José Osório de Azevedo Júnior votou pela condenação do promotor Igor Ferreira da Silva a 16 anos e dois meses de prisão por homicídio qualificado (sem possibilidade de defesa da vitima) e pela perda do cargo público.
Silva é acusado de assassinar a mulher Patrícia Aggio Longo, grávida de sete meses em 1998.
Ainda faltam os votos dos outros 24 desembargadores que compõem o Orgão Especial do Tribunal de Justica de São Paulo, onde ocorre o julgamento neste momento.
Segundo o relatório do desembargador, um dos fatos que contribui para a condenação é o encontro, pela polícia, de 43 cartuchos para pistola 380 deflagados na casa de Silva. As cápsulas são iguais àquelas encontradas no carro onde Patrícia foi assassinada. Segundo laudo da polícia as 43 cápsulas saíram da mesma arma.
O desembargador disse ainda que o fato de os pais de Patrícia defenderam o promotor não pesam em favor dele porque os depoimentos são pouco objetivos.
O desembargador disse também em seu relatório, que a questão sobre a paternidade é irrelevante, uma vez que o resultado do teste não contribuiria para o crime.
"A prova apresentada (pela acusação) não deixa dúvidas sobre a autoria do crime" disse o desembargador ao ler seu relatório. "Os indícios favoráveis ao acusado são escassos e tênues perante a prova", afirmou.
Primeiro voto condena promotor acusado de homicídio
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O desembargador José Osório de Azevedo Júnior votou pela condenação do promotor Igor Ferreira da Silva a 16 anos e dois meses de prisão por homicídio qualificado (sem possibilidade de defesa da vitima) e pela perda do cargo público.
Silva é acusado de assassinar a mulher Patrícia Aggio Longo, grávida de sete meses em 1998.
Ainda faltam os votos dos outros 24 desembargadores que compõem o Orgão Especial do Tribunal de Justica de São Paulo, onde ocorre o julgamento neste momento.
Segundo o relatório do desembargador, um dos fatos que contribui para a condenação é o encontro, pela polícia, de 43 cartuchos para pistola 380 deflagados na casa de Silva. As cápsulas são iguais àquelas encontradas no carro onde Patrícia foi assassinada. Segundo laudo da polícia as 43 cápsulas saíram da mesma arma.
O desembargador disse ainda que o fato de os pais de Patrícia defenderam o promotor não pesam em favor dele porque os depoimentos são pouco objetivos.
O desembargador disse também em seu relatório, que a questão sobre a paternidade é irrelevante, uma vez que o resultado do teste não contribuiria para o crime.
"A prova apresentada (pela acusação) não deixa dúvidas sobre a autoria do crime" disse o desembargador ao ler seu relatório. "Os indícios favoráveis ao acusado são escassos e tênues perante a prova", afirmou.
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