Publicidade
Publicidade
23/05/2001
-
04h10
da Folha de S.Paulo
Setenta fotos inéditas de Marc Ferrez foram encontradas no Museu Nacional, no Rio, pelo geólogo Benedicto Humberto Rodrigues Francisco,
da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Tiradas em 1875 para a Comissão Geológica do Império, as fotografias possuem "grande valor científico", na avaliação do pesquisador. Elas mostram paisagens de todas as regiões do país, até mesmo do arquipélago de Abrolhos, no litoral da Bahia.
A partir de 30 de maio -Dia do Geólogo-, as seis fotos mais bem conservadas serão expostas por três dias na biblioteca do museu.
Carioca, filho de franceses radicados no Rio em 1816, o fotógrafo Marc Ferrez (1843-1923) foi pioneiro no Brasil e teve seu trabalho reconhecido em todo o mundo.
Uma de suas obras mais conhecidas é um álbum de fotos, feitas nos anos de 1906 e 1907, sobre a arquitetura da avenida Central, hoje Rio Branco, no centro.
Por seu trabalho artístico, foi nomeado Cavaleiro da Ordem da Rosa pelo imperador Pedro 2º, que fotograva por hobby.
No Instituto Moreira Salles, no Rio, está guardada a maior parte do acervo de Ferrez.
O pesquisador Marcos Vinícius de Freitas, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), foi o responsável pelo reaparecimento das fotos. Ele está escrevendo um livro sobre Charles Frederic Hartt, o geólogo que comandou a comissão. Procurando material, encontrou as fotos de Ferrez em um armário de metal do museu.
Segundo o geólogo, as fotografias podem ser restauradas, mas, por enquanto, diz não haver recursos.
(CESAR DE LIMA E SILVA)
Fotos do século 19 são achadas em museu
Publicidade
Setenta fotos inéditas de Marc Ferrez foram encontradas no Museu Nacional, no Rio, pelo geólogo Benedicto Humberto Rodrigues Francisco,
da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Tiradas em 1875 para a Comissão Geológica do Império, as fotografias possuem "grande valor científico", na avaliação do pesquisador. Elas mostram paisagens de todas as regiões do país, até mesmo do arquipélago de Abrolhos, no litoral da Bahia.
A partir de 30 de maio -Dia do Geólogo-, as seis fotos mais bem conservadas serão expostas por três dias na biblioteca do museu.
Carioca, filho de franceses radicados no Rio em 1816, o fotógrafo Marc Ferrez (1843-1923) foi pioneiro no Brasil e teve seu trabalho reconhecido em todo o mundo.
Uma de suas obras mais conhecidas é um álbum de fotos, feitas nos anos de 1906 e 1907, sobre a arquitetura da avenida Central, hoje Rio Branco, no centro.
Por seu trabalho artístico, foi nomeado Cavaleiro da Ordem da Rosa pelo imperador Pedro 2º, que fotograva por hobby.
No Instituto Moreira Salles, no Rio, está guardada a maior parte do acervo de Ferrez.
O pesquisador Marcos Vinícius de Freitas, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), foi o responsável pelo reaparecimento das fotos. Ele está escrevendo um livro sobre Charles Frederic Hartt, o geólogo que comandou a comissão. Procurando material, encontrou as fotos de Ferrez em um armário de metal do museu.
Segundo o geólogo, as fotografias podem ser restauradas, mas, por enquanto, diz não haver recursos.
(CESAR DE LIMA E SILVA)
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice