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29/05/2001
-
13h45
ALESSANDRO SILVA
da Folha de S.Paulo, em Tocantins
O procurador-geral da República em Tocantins, Mário Avelar, obteve liminar na Justiça federal impedindo o Exército de invadir o quartel do 1º BPM, onde cerca de 800 PMs estão aquartelados e armados. Entre os motivos do movimento está a exigência de um reajuste de 47% nos salários.
A decisão, do juiz Marcelo Albernaz, determina que o Exército se abstenha de incursões em qualquer quartel da PM no Estado do Tocantins.
Hoje pela manhã, um oficial de Justiça não conseguiu ser recebido pelas mulheres dos policiais, que também estão no quartel, com os filhos, em apoio ao movimento.
O oficial foi à porta do BPM (que está cercado pelo Exército) justamente para informar que a Justiça determinou que as crianças saiam do quartel imediatamente.
O Exército, no entanto, informou que vai fazer cumprir três ordens judiciais: a prisão dos líderes da rebelião, a retirada das crianças e a desocupação do prédio.
Ontem à noite, o presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos da Câmara, deputado Nelson Pellegrino, foi impedido pelo Exército de entrar no quartel. Ele ainda tentou invadir a área cercada e quase foi preso.
Um protesto de estudantes de direito também foi acompanhado pacificamente pelos soldados. Os estudantes queimaram exemplares da Constituição durante manifestação de apoio aos PMs amotinados.
Hoje pela manhã o Exército permitiu o acesso da imprensa à área próxima do quartel. Após a autorização, tropas se aproximaram ainda mais da porta do quartel.
Soldados estão escondidos na mata que cerca o local, a menos de 50 metros. Os PMs fizeram esquema de vigilância em todo o entorno interno do batalhão.
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Justiça federal impede Exército de invadir batalhão no Tocantins
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da Folha de S.Paulo, em Tocantins
O procurador-geral da República em Tocantins, Mário Avelar, obteve liminar na Justiça federal impedindo o Exército de invadir o quartel do 1º BPM, onde cerca de 800 PMs estão aquartelados e armados. Entre os motivos do movimento está a exigência de um reajuste de 47% nos salários.
A decisão, do juiz Marcelo Albernaz, determina que o Exército se abstenha de incursões em qualquer quartel da PM no Estado do Tocantins.
Hoje pela manhã, um oficial de Justiça não conseguiu ser recebido pelas mulheres dos policiais, que também estão no quartel, com os filhos, em apoio ao movimento.
O oficial foi à porta do BPM (que está cercado pelo Exército) justamente para informar que a Justiça determinou que as crianças saiam do quartel imediatamente.
O Exército, no entanto, informou que vai fazer cumprir três ordens judiciais: a prisão dos líderes da rebelião, a retirada das crianças e a desocupação do prédio.
Ontem à noite, o presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos da Câmara, deputado Nelson Pellegrino, foi impedido pelo Exército de entrar no quartel. Ele ainda tentou invadir a área cercada e quase foi preso.
Um protesto de estudantes de direito também foi acompanhado pacificamente pelos soldados. Os estudantes queimaram exemplares da Constituição durante manifestação de apoio aos PMs amotinados.
Hoje pela manhã o Exército permitiu o acesso da imprensa à área próxima do quartel. Após a autorização, tropas se aproximaram ainda mais da porta do quartel.
Soldados estão escondidos na mata que cerca o local, a menos de 50 metros. Os PMs fizeram esquema de vigilância em todo o entorno interno do batalhão.
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