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04/07/2001 - 19h13

Vazamento da Petrobrás no Amazonas atinge subafluente do rio Urucu

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KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Manaus

Um vazamento de 55 mil litros de óleo bruto do poço Marta 4, no campo leste da reserva petrolífera da Petrobras, no município de Coari, atingiu um subafluente do rio Urucu, a 680 km oeste de Manaus.

O acidente aconteceu na última sexta e foi confirmado hoje pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e pelo Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas).

O Ibama envia nesta quinta-feira quatro técnicos, sendo um especialista em controle ambiental, à base de Urucu para avaliar os danos ambientais.

"Acreditamos que foi uma manobra indevida, mas não pensamos em sabotagem. Em dez dias teremos um relatório sobre o caso", disse Bento Daher Júnior, gerente-geral em exercício da Petrobras no Amazonas.

Os técnicos do Ipaam que estiveram no local do acidente há dois dias constataram que 1,5 km das águas do igarapé foi coberto pelo óleo, mas não detectaram contaminação nas margens do subafluente, mortandade de peixes ou de animais silvestres.

"O óleo tem densidade baixa e se vaporiza rápido, isso amenizou os danos ambientais", disse o fiscal químico Sérgio Martins.

Segundo ele, a empresa colocou, ainda na sexta-feira, cinco barreiras de contenções, impedindo que o óleo chegasse ao igarapé do Macaco, outro subafluente do rio Urucu.

Apesar da ação contra um maior dano ambiental, a Petrobras deve ser multada pelo Ipaam. "A empresa já foi notificada. Estamos estudando o valor da multa", disse Martins.

Em 1999, o instituto registrou o maior acidente ambiental no Amazonas envolvendo a Petrobras, quando 70 mil litros de óleo vazaram de um duto submerso no igarapé do Cururu, em Manaus.

 

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