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Trânsito e poluição marcam o Dia Mundial Sem Carro em SP
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THIAGO FARIA
Colaboração para a Folha Online
No Dia Mundial sem Carro, comemorado neste sábado (22), a cidade de São Paulo teve intenso trânsito de veículos, com pontos de congestionamentos, além de índices elevados de poluição do ar em algumas regiões da cidade.
Ao longo do dia, a CET (Companhia de Engenharia de Trânsito), registrou picos de 5 km de congestionamento na cidade. Os pontos mais críticos foram registrados na avenida dos Bandeirantes, na zona sul da capital, e na avenida do Estado, próximo à região da 25 de Março.
Na marginal Tietê, a CET registrou congestionamento de cerca de 3 km por volta das 15h, no trecho entre a ponte da Casa Verde e a rua Zurita, na zona norte da capital.
O acidente mais grave aconteceu durante a manhã, quando sete pessoas ficaram feridas após serem atropeladas dentro de uma loja no bairro do Brás, após um motorista perder o controle do veículo e invadir o estabelecimento com seu carro.
A CET também informa que não costuma monitorar o trânsito na cidade durante os finais de semana, não tendo, assim, como fazer comparações entre um fim de semana comum e o Dia Mundial Sem Carro.
Poluição
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo declarou estado de atenção para os níveis de ozônio no parque Ibirapuera (zona sul) e na região da USP (Universidade de São Paulo).
De acordo com o órgão, a concentração de ozônio estava acima dos padrões estabelecidos pela legislação ambiental. A qualidade do ar registrada pela secretaria nas duas regiões foi classificada como má.
Os horários com a maior formação de ozônio, segundo o órgão, foi o período das 13h às 16h. A secretaria recomendou que a população evitasse fazer exercícios físicos durante esse período.
Adesões
O Dia Mundial Sem Carro foi comemorado em 56 cidades brasileiras neste sábado. Em todo mundo, 1.800 cidades realizaram a campanha, com a interdição de ruas e a realização de atividades que estimulem a população a deixar o carro em casa e procurar outras formas de transporte, principalmente a bicicleta.
A organização do Dia Mundial Sem Carro em São Paulo pretende realizar pesquisa com os moradores da cidade para calcular quantas pessoas aderiram à campanha.
De acordo com a assessoria de imprensa, a pesquisa irá levantar informações quanto ao número de adesões e as opiniões da população sobre o Dia Mundial Sem Carro. As informações servirão para programar melhorias nas próximas edições do evento, que passou a fazer parte do calendário da cidade.
Oded Grajew, do Movimento Nossa São Paulo, considera que o mais importante não é um grande número de adesões, mas sim a mensagem passada. "O mais importante é o que acontecer antes, durante e depois desse dia. É preciso conscientização sobre a doença que as grandes cidades enfrentam, que é a prioridade das pessoas pelo transporte individual."
Os organizadores estimam que 2.000 pessoas participaram do show de encerramento, que aconteceu às 18h na esquina da rua Leôncio de Carvalho com a avenida Paulista, na região central de São Paulo. Outras 850 pessoas teriam participado de uma passeata organizada para o evento, também na região da avenida Paulista --aproximadamente 350 participantes eram ciclistas.
Ao longo do dia, diversas atividades foram realizadas em diferentes locais, como no Parque Villa-Lobos, no parque Ibirapuera e no elevado Costa e Silva --"Minhocão".
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Na Av. Paulista quase fui atropelada por um ônibus, que andava a mais de 60Km/h e de modo algum pode me respeitar ao tentar encostar para a direita duas quadras antes do ponto. Na Domingos de Moraes há carros parados dos dois lados da rua e os carros em movimento andam a mais de 70Km/h, muitas vezes em 3 filas, jogando os cilcistas em cima dos carros estacionados.
Andar de bicilceta em São Paulo é uma aventura das mais perigosas.
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