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23/07/2001 - 20h49

Mulheres de PMs prometem "apitaço" no Paraná

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free-lance para a Agência Folha, em Curitiba

As mulheres de PMs do Paraná prometem para esta terça-feira um "apitaço" nas imediações do Palácio Iguaçu, com participação dos maridos. Elas se mobilizavam hoje na organizar uma passeata pelo centro de Curitiba, começando no quartel do Comando Geral, às 10h, e terminando às 14h, no Centro Cívico.

Os protestos em frente a quartéis do Paraná completa hoje dez dias sem sinais de atendimento, por parte do governo, de uma gratificação especial de 38% sobre os atuais salários dos policiais militares. A gratificação alcançaria 11 mil dos 18 mil PMs do Paraná. O governador Jaime Lerner (PFL) disse estar "impedido" de autorizar esse reajuste.

A possibilidade de adesão direta de PMs ao protesto consta de um manifesto divulgado pelas mulheres. Os soldados se apresentam como "abandonados do governo". Eles pretendem aderir ao movimento para "dar apoio às esposas, que vêm sofrendo pressões psicológicas com atos terroristas por parte de alguns oficiais superiores".

Além do "apitaço", os soldados ameaçam estacionar os carros de patrulha nos pátios dos quartéis, suspendendo o policiamento ostensivo em Curitiba por 24 horas. Mulheres de Maringá e municípios do noroeste do Estado decidiram reforçar o protesto de hoje em frente ao palácio do governo. Um ônibus com 50 delas deve chegar a Curitiba pela manhã. Assembléias em outras cidades discutiriam na tarde de novas adesões.

A manhã foi tumultuada nas imediações do quartel do Comando Geral na manhã de hoje. As mulheres concentradas ali bloquearam o trânsito na avenida Getúlio Vargas, usando carros da PM que impediram de circular, esvaziando os pneus.

Em razão do tumulto, Lerner foi obrigado a cancelar visita a uma escola próxima duas quadras do quartel. As mulheres foram informadas da visita e se deslocaram para o local, mas ele não apareceu.


Clique aqui para ler mais sobre a crise na polícia




 

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