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26/07/2001
-
04h09
da Folha Campinas
da Folha de S.Paulo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou ontem que não concorda com a volta da subordinação da Polícia Militar ao Exército, como propõe o governo federal.
"O Estado não pode deixar de ter um braço na segurança", disse o
governador. Alckmin declarou ser favorável à subordinação "apenas em situações de emergência".
"Não analisei a proposta em profundidade, mas amanhã [hoje] estarei em Brasília para discutir a questão com o presidente", disse, em Bragança Paulista (SP).
Alckmin afirmou também que deve se reunir com entidades de policiais civis e militares na semana que vem para discutir reajuste.
Os policiais pedem 41,04%, mas o governador já anunciou aumento de 6% a 10%. Ele disse que aceita estudar alternativas, desde que "não implique transpor a Lei de Responsabilidade Fiscal".
De acordo com o presidente da Associação Nacional de Cabos e Soldados, Wilson Morais, a possibilidade do retorno da subordinação das PMs não vai cessar as greves. "Não evita a greve nem resolve os problemas estruturais," disse Morais.
Segundo o cabo, o Código Penal Militar, a Constituição e o estatuto da PM já punem com rigor o policial grevista. Mas, mesmo assim, as greves estão ocorrendo. "Esse anúncio não passa de uma intimidação", disse o cabo.
Para entidades de PMs de São Paulo, a volta da subordinação ao Exército é um "retrocesso".
"O Exército foi feito para proteger o país contra inimigos externos", afirmou o coronel Hermes Cruz, vice-presidente da Associação de Oficiais da Reserva da PM de São Paulo.
Leia mais sobre a crise na polícia
Alckmin não aprova PM subordinada
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da Folha de S.Paulo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou ontem que não concorda com a volta da subordinação da Polícia Militar ao Exército, como propõe o governo federal.
"O Estado não pode deixar de ter um braço na segurança", disse o
governador. Alckmin declarou ser favorável à subordinação "apenas em situações de emergência".
"Não analisei a proposta em profundidade, mas amanhã [hoje] estarei em Brasília para discutir a questão com o presidente", disse, em Bragança Paulista (SP).
Alckmin afirmou também que deve se reunir com entidades de policiais civis e militares na semana que vem para discutir reajuste.
Os policiais pedem 41,04%, mas o governador já anunciou aumento de 6% a 10%. Ele disse que aceita estudar alternativas, desde que "não implique transpor a Lei de Responsabilidade Fiscal".
De acordo com o presidente da Associação Nacional de Cabos e Soldados, Wilson Morais, a possibilidade do retorno da subordinação das PMs não vai cessar as greves. "Não evita a greve nem resolve os problemas estruturais," disse Morais.
Segundo o cabo, o Código Penal Militar, a Constituição e o estatuto da PM já punem com rigor o policial grevista. Mas, mesmo assim, as greves estão ocorrendo. "Esse anúncio não passa de uma intimidação", disse o cabo.
Para entidades de PMs de São Paulo, a volta da subordinação ao Exército é um "retrocesso".
"O Exército foi feito para proteger o país contra inimigos externos", afirmou o coronel Hermes Cruz, vice-presidente da Associação de Oficiais da Reserva da PM de São Paulo.
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