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13/09/2001 - 03h41

Fernando Pinto é denunciado por 6 crimes

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do Agora São Paulo

O sequestrador Fernando Dutra Pinto, 22, foi denunciado à Justiça duas vezes por sequestro, roubo, porte ilegal de armas, formação de quadrilha e falsificação de documentos.

Os demais integrantes da quadrilha -Esdras Dutra Pinto, 19, Marcelo Batista Santos, 27, Marcos Bezerra Santos, Luciana Santos Souza, 24, e Tatiana Pereira da Silva, 18, também foram acusados de pelo menos três
crimes.

O promotor Dimitrios Eugênio Bueri sustenta em sua denúncia à Justiça que essas seis pessoas se associaram em quadrilha, armada, para cometerem crimes.

A acusação mais grave e que atinge todo o grupo é o sequestro de Patrícia Abravanel, filha do apresentador Silvio Santos, ocorrido entre 21 a 28 de agosto.

Segundo Bueri, os denunciados sequestraram Patrícia mediante violência e grave ameaça, com o objetivo de obterem resgate de US$ 2,8 milhões (R$ 7,5 milhões).

De acordo com o promotor, os seis devem ser processados pelo crime de porte ilegal de arma. Ele considera que todos possuíam, traziam consigo e guardavam armas de fogo que foram apreendidas pela polícia -uma metralhadora Beretta, uma pistola 380, dois revólveres 38, um silenciador e farta munição.

Na avaliação de Bueri, a invasão de Fernando à casa do empresário Silvio Santos caracteriza sequestro, porque o acusado tinha o objetivo de conseguir vantagem.

"Sempre ameaçando Silvio, que foi mantido em cárcere, privando-o de sua liberdade por aproximadamente sete horas, Fernando exigia dinheiro e um helicóptero", diz o promotor em sua denúncia.

Com exceção de Marcos Santos, que está foragido, todos os demais já estão presos. Como sequestro e formação de quadrilha são crimes hediondos, todos os acusados deverão esperar pelo julgamento na cadeia.

Investigação
O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Marco Antônio Desgualdo, determinou que a Polícia Civil de Barueri (Grande São Paulo) transfira as investigações da morte dos investigadores no flat L'Etoile para o DHPP, delegacia especializada em homicídios.

O delegado Marcelo José do Prado, que até ontem presidia o inquérito, disse que um dos motivos da determinação é que o DHPP tem instituto de criminalística próprio, que pode agilizar a elaboração dos laudos periciais.

De acordo com a assessoria de imprensa da Delegacia Geral, o delegado Carlos Alberto Ferreira Sato, titular da 2ª Delegacia do DHPP, foi nomeado para presidir as investigações e relatar o inquérito ao Ministério Público.
 

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