Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/11/2001 - 20h49

Ministério Público da Bahia pede prisão de pastor por morte de jovem

Publicidade

LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha

O Ministério Público da Bahia solicitou nesta sexta-feira a prisão preventiva do pastor da Igreja Universal do Reino de Deus Sílvio Roberto Santos Galiza, acusado de queimar vivo o estudante Lucas Vargas Terra, 14, em março último. A prisão preventiva do pastor foi solicitada pela promotora Maria Adélia Bonele Borges.

Depois de sete meses de investigação, a polícia baiana concluiu que o pastor foi o autor do crime.

De acordo com a PM, o estudante foi visto pela última vez em um templo da Universal, no Rio Vermelho (orla de Salvador), conversando com o pastor.

Depois, o corpo do estudante foi encontrado em um terreno abandonado, na avenida Vasco da Gama (centro da capital), completamente carbonizado.

"O inquérito apontou que o pastor é o responsável pelo assassinato do meu filho. Então, que a Justiça seja feita", disse o empresário Carlos Terra, pai do estudante, que há nove dias participa de uma vigília em frente ao Fórum Rui Barbosa, na capital baiana.

Desde que passou a ser acusado pelo assassinato do estudante, o pastor Sílvio Galiza não foi visto mais em Salvador. Segundo informações da própria PM, o pastor estaria residindo em São Paulo.

Duas semanas após o assassinato de Lucas Terra, duas testemunhas que a PM mantém em sigilo teriam informado que viram o estudante entrar no carro do pastor, no início da noite.

"O cerco está fechado. Agora, a Justiça deve fazer a sua parte, ordenando a prisão do pastor", disse a presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa da Bahia, Moema Gramacho (PT).
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página