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02/12/2001
-
04h19
da Folha de S.Paulo
Dois estudos relacionados ao consumo de medicamentos tranquilizantes por idosos na Espanha alertam para a possibilidade de problemas similares no Brasil. Em comum, os países apresentam um envelhecimento progressivo da população.
Em uma das sessões do 21º Congresso da Sociedade Espanhola de Medicina de Família e Comunitária, o médico José Miguel Baena disse que o paciente idoso é responsável por 62% dos gastos realizados nas farmácias.
Mas, conforme assinalou no jornal "El País", um paradoxo é que os estudos sobre a eficácia e a seguridade dos medicamentos se realizam em pessoas jovens.
Paera Baena, isso explica porque ainda são pouco conhecidos os efeitos farmacocinéticos e farmacodinâmicos de medicamentos nos idosos.
Outro estudo, publicado na revista "Medicina Clínica", relata pesquisa realizada em 19 centros geriátricos de Barcelona (Espanha). Segundo a pesquisa, os remédios que atuam sobre o sistema nervoso central estão entre os mais receitados. Cerca de 65% dos idosos tomam pelo menos um psicofármaco; 24%, dois; 8%, três; e 1% toma quatro medicamentos psicotrópicos.
São drogas psicofarmacológicas, cujo uso inadequado pode gerar efeitos como a diminuição da mobilidade dos idosos, o que aumenta o risco de quedas e fraturas. Além disso, 12,5% dos idosos tomam remédio para dormir. Se a droga tiver efeito prolongado, poderá provocar sonolência pela manhã e aumentar o risco de quedas.
Consumo de tranquilizantes pode ser prejudicial a idoso
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Dois estudos relacionados ao consumo de medicamentos tranquilizantes por idosos na Espanha alertam para a possibilidade de problemas similares no Brasil. Em comum, os países apresentam um envelhecimento progressivo da população.
Em uma das sessões do 21º Congresso da Sociedade Espanhola de Medicina de Família e Comunitária, o médico José Miguel Baena disse que o paciente idoso é responsável por 62% dos gastos realizados nas farmácias.
Mas, conforme assinalou no jornal "El País", um paradoxo é que os estudos sobre a eficácia e a seguridade dos medicamentos se realizam em pessoas jovens.
Paera Baena, isso explica porque ainda são pouco conhecidos os efeitos farmacocinéticos e farmacodinâmicos de medicamentos nos idosos.
Outro estudo, publicado na revista "Medicina Clínica", relata pesquisa realizada em 19 centros geriátricos de Barcelona (Espanha). Segundo a pesquisa, os remédios que atuam sobre o sistema nervoso central estão entre os mais receitados. Cerca de 65% dos idosos tomam pelo menos um psicofármaco; 24%, dois; 8%, três; e 1% toma quatro medicamentos psicotrópicos.
São drogas psicofarmacológicas, cujo uso inadequado pode gerar efeitos como a diminuição da mobilidade dos idosos, o que aumenta o risco de quedas e fraturas. Além disso, 12,5% dos idosos tomam remédio para dormir. Se a droga tiver efeito prolongado, poderá provocar sonolência pela manhã e aumentar o risco de quedas.
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