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24/02/2002
-
10h06
da Folha de S.Paulo
Apesar de não ter reconhecimento oficial, alguns profissionais estudam e desenvolvem métodos terapêuticos alternativos utilizando outros animais, como cães, aves, tartarugas e até cobras.
Nos EUA, a aplicação de animais como recurso terapêutico já ganhou até divisões. Há a terapia assistida e as atividades realizadas para entreter e relaxar pacientes. Esta última é comum no Brasil, onde ONGs oferecem "cães voluntários" para fazer visitas até em instituições hospitalares.
Já a terapia assistida, que usa o animal como meio para a reabilitação do paciente, está começando a ganhar adeptos.
Há quatro anos, observando a interação entre uma criança portadora de síndrome de Down e um cão da raça rotweiller, Marisa Solano, 49, montou o projeto Canil Cambará, junto com o treinador do animal, Antônio Lima, 30, e profissionais de saúde de uma escola para crianças com necessidades especiais. Quarenta alunos da escola visitam semanalmente o canil, como tratamento complementar às terapias tradicionais.
Os animais motivam as crianças a fazer exercícios, seja jogando bolinhas ou andando pelos campos de agility (percursos com obstáculos para treinamento de cães). Contribuem para o desenvolvimento motor, de mobilidade e até mesmo da fala.
As atividades feitas com os animais são transportadas para o dia-a-dia das crianças. "Quem segura uma maritaca segura um copo", diz Cristina Reuter Camargo, 31, fisioterapeuta da Casa da Tartaruga. A instituição, além de cavalos, utiliza aves e répteis no tratamento. Segundo ela, os répteis proporcionam diversas estimulações tácteis nos pacientes.
O bem-estar psicológico também apresenta melhorias. Segundo a veterinária e psicóloga Hannelore Fuchs, 74, "o paciente se sente capaz de dar alguma coisa a outro ser vivo". A relação com o animal, seja ele qual for, facilita a socialização e satisfaz as necessidades de afeição e companhia. (BM e FL)
Além do cavalo, outros animais são usados como terapia
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Apesar de não ter reconhecimento oficial, alguns profissionais estudam e desenvolvem métodos terapêuticos alternativos utilizando outros animais, como cães, aves, tartarugas e até cobras.
Nos EUA, a aplicação de animais como recurso terapêutico já ganhou até divisões. Há a terapia assistida e as atividades realizadas para entreter e relaxar pacientes. Esta última é comum no Brasil, onde ONGs oferecem "cães voluntários" para fazer visitas até em instituições hospitalares.
Já a terapia assistida, que usa o animal como meio para a reabilitação do paciente, está começando a ganhar adeptos.
Há quatro anos, observando a interação entre uma criança portadora de síndrome de Down e um cão da raça rotweiller, Marisa Solano, 49, montou o projeto Canil Cambará, junto com o treinador do animal, Antônio Lima, 30, e profissionais de saúde de uma escola para crianças com necessidades especiais. Quarenta alunos da escola visitam semanalmente o canil, como tratamento complementar às terapias tradicionais.
Os animais motivam as crianças a fazer exercícios, seja jogando bolinhas ou andando pelos campos de agility (percursos com obstáculos para treinamento de cães). Contribuem para o desenvolvimento motor, de mobilidade e até mesmo da fala.
As atividades feitas com os animais são transportadas para o dia-a-dia das crianças. "Quem segura uma maritaca segura um copo", diz Cristina Reuter Camargo, 31, fisioterapeuta da Casa da Tartaruga. A instituição, além de cavalos, utiliza aves e répteis no tratamento. Segundo ela, os répteis proporcionam diversas estimulações tácteis nos pacientes.
O bem-estar psicológico também apresenta melhorias. Segundo a veterinária e psicóloga Hannelore Fuchs, 74, "o paciente se sente capaz de dar alguma coisa a outro ser vivo". A relação com o animal, seja ele qual for, facilita a socialização e satisfaz as necessidades de afeição e companhia. (BM e FL)
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