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27/02/2002 - 16h20

Preso mais um integrante da quadrilha acusada de matar Celso Daniel

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LÍVIA MARRA
da Folha Online

Mais um integrante da quadrilha acusada de assassinar o prefeito de Santo André Celso Daniel foi detido hoje em São Paulo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, Deivid dos Santos Barbosa, conhecido como Sapeco, foi detido no começo da tarde. A exemplo dos outros acusados de envolvimento na morte de Celso Daniel, ele também é morador da Favela Pantanal, na zona sul de São Paulo.

Outros três suspeitos foram identificados hoje, mas ainda estão foragidos. São eles: Deivison Cristiano Correa, conhecido como Alemão, Antônio Carlos Pereira Santos, o Legal, e Elcyd Oliveira Santos, apelidado de John.

No dia 19, a Polícia Federal prendeu em Vitória da Conquista, na Bahia, Andrelison dos Santos Oliveira, conhecido como André Cara Seca. Ele também é acusado de ter participado do sequestro e do assassinato do prefeito.

No início das investigações, dois suspeitos foram detidos na favela Pantanal: Manuel Dantas de Santana Filho, o Cabeção, e um menor identificado como Kiti, que está na Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor).

A polícia divulgou na semana passada as fotos dos suspeitos Ivan Rodrigues da Silva, conhecido como Monstro, Itamar Messias dos Santos, Juscelino da Costa Barros e Mauro Sérgio dos Santos. Também faria parte da quadrilha Rodolfo Rodrigo dos Santos Oliveira, o Bozinho, que é irmão de Cara Seca.

Laudos divulgados hoje pela Polícia Civil comprovam que há compatibilidade entre a terra encontrada em um suposto cativeiro na favela Pantanal e a coletada no sapato e no bolso da calça do prefeito Celso Daniel.

A polícia também confirmou que a Blazer queimada encontrada na favela colidiu com a Pajero onde estava o prefeito quando foi sequestrado, em 18 de janeiro. A tinta da Pajero e pigmentos encontrados na Blazer foram considerados de grande compatibilidade.

Os laudos reforçam o envolvimento da quadrilha da favela no assassinato de Daniel.

O prefeito de Santo André foi sequestrado dia 18 de janeiro, após sair de um restaurante na zona sul de São Paulo. Seu corpo foi encontrado dois dias depois em uma estrada de terra em Juquitiba, na Grande São Paulo.

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