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08/05/2002
-
19h26
da Folha Online
O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) enviou hoje à Justiça a conclusão do inquérito sobre o assassinato do prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT. O delegado Luiz Fernando Lopes Teixeira acredita em crime banal.
O inquérito conclui que o prefeito foi baleado porque dirigia devagar e impedia a passagem da quadrilha de Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, que havia tentado um sequestro e estava em fuga. Toninho foi assassinado no dia 10 de setembro do ano passado.
Mais de 80 pessoas foram ouvidas sobre o caso. O inquérito tem 1.482 páginas, divididas em oito volumes.
Dos quatro acusados de envolvimento no crime, apenas Andinho está vivo, mas nega participação no assassinato. Ele foi indiciado, no dia 24 de abril, por co-autoria no crime.
Os outros integrantes da quadrilha apontados como responsáveis pelo crime são Anderson José Bastos, o Anso, Valmir Conte, o Valmirzinho, e Waldecir de Souza Moura, o Fiinho.
Anso e Valmirzinho foram mortos em outubro do ano passado durante ação policial em Caraguatatuba, litoral paulista. Fiinho foi morto em fevereiro durante troca de tiros com a polícia na chácara de Itu (a 103 km a noroeste de São Paulo) onde Andinho foi preso.
Cristiano Nascimento de Faria, o Cris, outro membro da quadrilha, disse à polícia que foi Anso quem atirou contra o prefeito.
A arma do crime não foi localizada. A reprodução simulada do assassinato chegou a ser marcada, mas não foi realizada.
O delegado vai falar sobre o caso amanhã à tarde, em entrevista coletiva.
Divergências
A viúva de Toninho, Roseana Garcia, e a comissão criada para acompanhar as investigações não concordam com a hipótese de crime banal e não queriam que o inquérito fosse concluído antes de "esclarecer pontos essenciais".
Entre os pontos estão "a definição da autoria material, das circunstâncias e das motivações deste crime", investigação sobre as ligações telefônicas feitas na noite do assassinato entre os celulares apreendidos com os integrantes da quadrilha acusada e a conclusão dos trabalhos sobre a ação policial ocorrida em Caraguatatuba, que resultou na morte de dois acusados.
O advogado Ralph Tórtima Sttetinger, que representava a família do prefeito, deixou o caso no dia 30 por não concordar com a comissão.
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O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) enviou hoje à Justiça a conclusão do inquérito sobre o assassinato do prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT. O delegado Luiz Fernando Lopes Teixeira acredita em crime banal.
O inquérito conclui que o prefeito foi baleado porque dirigia devagar e impedia a passagem da quadrilha de Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, que havia tentado um sequestro e estava em fuga. Toninho foi assassinado no dia 10 de setembro do ano passado.
Mais de 80 pessoas foram ouvidas sobre o caso. O inquérito tem 1.482 páginas, divididas em oito volumes.
Dos quatro acusados de envolvimento no crime, apenas Andinho está vivo, mas nega participação no assassinato. Ele foi indiciado, no dia 24 de abril, por co-autoria no crime.
Os outros integrantes da quadrilha apontados como responsáveis pelo crime são Anderson José Bastos, o Anso, Valmir Conte, o Valmirzinho, e Waldecir de Souza Moura, o Fiinho.
Anso e Valmirzinho foram mortos em outubro do ano passado durante ação policial em Caraguatatuba, litoral paulista. Fiinho foi morto em fevereiro durante troca de tiros com a polícia na chácara de Itu (a 103 km a noroeste de São Paulo) onde Andinho foi preso.
Cristiano Nascimento de Faria, o Cris, outro membro da quadrilha, disse à polícia que foi Anso quem atirou contra o prefeito.
A arma do crime não foi localizada. A reprodução simulada do assassinato chegou a ser marcada, mas não foi realizada.
O delegado vai falar sobre o caso amanhã à tarde, em entrevista coletiva.
Divergências
A viúva de Toninho, Roseana Garcia, e a comissão criada para acompanhar as investigações não concordam com a hipótese de crime banal e não queriam que o inquérito fosse concluído antes de "esclarecer pontos essenciais".
Entre os pontos estão "a definição da autoria material, das circunstâncias e das motivações deste crime", investigação sobre as ligações telefônicas feitas na noite do assassinato entre os celulares apreendidos com os integrantes da quadrilha acusada e a conclusão dos trabalhos sobre a ação policial ocorrida em Caraguatatuba, que resultou na morte de dois acusados.
O advogado Ralph Tórtima Sttetinger, que representava a família do prefeito, deixou o caso no dia 30 por não concordar com a comissão.
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