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24/06/2002
-
04h20
da Folha de S.Paulo
As obras do projeto de despoluição do Tietê rendem uma otimista propaganda do governo do Estado desde 1992, quando o então governador Luiz Antonio Fleury Filho _hoje no PTB, mas na época no PMDB_ anunciou, na companhia do ex-presidente Fernando Collor de Mello (1990-92), o ambicioso programa de limpeza do rio paulista.
Com um anúncio na TV protagonizado pela dupla caipira Chitãozinho & Xororó, o governo Fleury alardeou que a população paulistana iria voltar em breve a tomar banho nas águas do Tietê. A utopia publicitária, como é de conhecimento público, não se concretizou até hoje.
Na gestão seguinte, a do governador Mário Covas (1994-1998), a propaganda e o uso político do projeto teve sequência.
O mesmo ocorre no mandato de Geraldo Alckmin (PSDB), que assumiu o governo do Estado de São Paulo em 2001, após a morte de Covas. Geraldo Alckmin anunciou, no início deste ano, com estardalhaço, as obras cujas licitações agora são alvos de questionamentos do TCE (Tribunal de Contas do Estado).
Na campanha para permanecer à frente do governo estadual, Alckmin conta com o andamento da segunda etapa da despoluição como peça fundamental do esquema de marketing montado pela candidatura do PSDB.
Rodoanel
O mesmo ocorre com as obras do Rodoanel, o anel viário da região metropolitana de São Paulo, e das novas estações do metrô na zona sul da capital.
Essas obras têm em comum, além da importância para a possível melhoria do trânsito, irregularidades.
Tanto o Rodoanel como as estações do metrô ultrapassaram o percentual de 25% admitido pela Lei de Licitações para a possibilidade de aditivos _acréscimos no orçamento inicial das obras.
Governo faz propaganda de despoluição do rio Tietê desde 1992
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As obras do projeto de despoluição do Tietê rendem uma otimista propaganda do governo do Estado desde 1992, quando o então governador Luiz Antonio Fleury Filho _hoje no PTB, mas na época no PMDB_ anunciou, na companhia do ex-presidente Fernando Collor de Mello (1990-92), o ambicioso programa de limpeza do rio paulista.
Com um anúncio na TV protagonizado pela dupla caipira Chitãozinho & Xororó, o governo Fleury alardeou que a população paulistana iria voltar em breve a tomar banho nas águas do Tietê. A utopia publicitária, como é de conhecimento público, não se concretizou até hoje.
Na gestão seguinte, a do governador Mário Covas (1994-1998), a propaganda e o uso político do projeto teve sequência.
O mesmo ocorre no mandato de Geraldo Alckmin (PSDB), que assumiu o governo do Estado de São Paulo em 2001, após a morte de Covas. Geraldo Alckmin anunciou, no início deste ano, com estardalhaço, as obras cujas licitações agora são alvos de questionamentos do TCE (Tribunal de Contas do Estado).
Na campanha para permanecer à frente do governo estadual, Alckmin conta com o andamento da segunda etapa da despoluição como peça fundamental do esquema de marketing montado pela candidatura do PSDB.
Rodoanel
O mesmo ocorre com as obras do Rodoanel, o anel viário da região metropolitana de São Paulo, e das novas estações do metrô na zona sul da capital.
Essas obras têm em comum, além da importância para a possível melhoria do trânsito, irregularidades.
Tanto o Rodoanel como as estações do metrô ultrapassaram o percentual de 25% admitido pela Lei de Licitações para a possibilidade de aditivos _acréscimos no orçamento inicial das obras.
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