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06/09/2002
-
05h27
MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha
Três áreas de conservação permanente estavam ontem sendo consumidas por incêndios. A situação é mais grave no Parque Nacional Ilha Grande (PR), onde o fogo destruiu pelo menos 5.000 hectares (50 milhões de m2). A unidade tem 80 mil hectares.
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) decretou também alerta vermelho _exige combate imediato- em Guarantã do Norte (MT) e Altamira (PA).
No parque paranaense, a linha de fogo tinha ontem cerca de 20 km. Segundo Maldi Nanci Joslin Motta, gerente da área, é o pior incêndio no local desde 99. "Estamos perdendo áreas de várzea e mata ciliar [ao longo do curso d'água]." O vento e a vegetação seca atrapalham o combate ao fogo, que conta com 20 homens, helicóptero, lancha e dois tratores. Para a direção da unidade, um raio pode ter iniciado o incêndio.
Brigadistas também estão trabalhando em frentes de combate no Parque Nacional do Araguaia (TO) e no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO).
No Tocantins, segundo o Ibama, o problema é causado principalmente pela queima ilegal de restos de exploração vegetal.
Há 29 dias em situação de emergência devido aos focos de incêndio, o município de Guarantã do Norte (MT) registra perda de cerca de 14 mil hectares de área, centenas de casos de doenças respiratórias e três meses sem chuva.
O combate às chamas, que deve levar mais cinco ou seis dias, segundo o Ibama, é feito por 55 brigadistas, que usam dois helicópteros, aviões e tratores.
No sul do Pará, 30 bombeiros e homens do Ibama começaram a combater ontem o incêndio de nove dias que atinge 63 km de reserva florestal, afetando parte da reserva indígena Panará e a serra do Cachimbo. O município de Altamira entrou anteontem em alerta vermelho.
Incêndios atingem três parques em PR, TO e GO
JAIRO MARQUESMAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha
Três áreas de conservação permanente estavam ontem sendo consumidas por incêndios. A situação é mais grave no Parque Nacional Ilha Grande (PR), onde o fogo destruiu pelo menos 5.000 hectares (50 milhões de m2). A unidade tem 80 mil hectares.
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) decretou também alerta vermelho _exige combate imediato- em Guarantã do Norte (MT) e Altamira (PA).
No parque paranaense, a linha de fogo tinha ontem cerca de 20 km. Segundo Maldi Nanci Joslin Motta, gerente da área, é o pior incêndio no local desde 99. "Estamos perdendo áreas de várzea e mata ciliar [ao longo do curso d'água]." O vento e a vegetação seca atrapalham o combate ao fogo, que conta com 20 homens, helicóptero, lancha e dois tratores. Para a direção da unidade, um raio pode ter iniciado o incêndio.
Brigadistas também estão trabalhando em frentes de combate no Parque Nacional do Araguaia (TO) e no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO).
No Tocantins, segundo o Ibama, o problema é causado principalmente pela queima ilegal de restos de exploração vegetal.
Há 29 dias em situação de emergência devido aos focos de incêndio, o município de Guarantã do Norte (MT) registra perda de cerca de 14 mil hectares de área, centenas de casos de doenças respiratórias e três meses sem chuva.
O combate às chamas, que deve levar mais cinco ou seis dias, segundo o Ibama, é feito por 55 brigadistas, que usam dois helicópteros, aviões e tratores.
No sul do Pará, 30 bombeiros e homens do Ibama começaram a combater ontem o incêndio de nove dias que atinge 63 km de reserva florestal, afetando parte da reserva indígena Panará e a serra do Cachimbo. O município de Altamira entrou anteontem em alerta vermelho.
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