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11/09/2002 - 06h43

Contraste social marca Ilha do Governador (RJ)

da Folha de S.Paulo, no Rio

Com uma população de 215 mil habitantes, a Ilha do Governador (zona norte) é uma das regiões do Rio que apresentam contrastes sociais mais evidentes. Bairro tradicional de classe média, a Ilha do Governador sofreu com a proliferação de favelas, principalmente na década de 1970.

No bairro, que possui 27 favelas e é dividido em 14 sub-bairros, fica o Jardim Guanabara, cuja renda média dos chefes de família (R$ 2.719,93) é a maior da zona norte e o dobro da média da capital fluminense (R$ 1.354,31), de acordo com o Censo 2000 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Levantamento da DRE (Divisão de Repressão a Entorpecentes) da Polícia Civil indica que a facção criminosa TC (Terceiro Comando) controla 25 das 27 favelas.

O principal chefe do tráfico na região é Romildo Souza da Costa, o Miltinho do Dendê, um dos fundadores do TC. "As favelas da ilha são uma espécie de feudo do Miltinho", disse Marina Maggessi, chefe de investigações da DRE.

Segundo a DRE, as favelas da Ilha do Governador têm importância estratégica para o tráfico porque ficam às margens da baía de Guanabara, uma das principais rotas para a entrada de armas e drogas no Rio.

O morro do Dendê, disse Maggessi, é o terceiro ponto mais rentável do tráfico na região metropolitana do Rio, só perdendo para a favela da Rocinha (sul) e o complexo da Maré (norte).
 

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