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16/10/2002 - 18h53

Polícia prende novamente americano acusado de pedofilia

LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador

Acusado de pedofilia, o advogado norte-americano Lawrence Allen Stanley, 47, foi encaminhado hoje à tarde à Casa de Detenção de Salvador, dois dias depois de ser novamente preso por agentes da Deltur (Delegacia de Proteção do Turista), no Comércio (cidade baixa).

De acordo com a delegada Lindaiá Mustafá, o advogado teria abusado sexualmente de uma adolescente de 12 anos, em troca de R$ 30 e um biquíni. Em seu depoimento informal à polícia, a adolescente contou que recebeu dinheiro para praticar sexo oral no norte-americano.

Preso em flagrante ontem à noite, Lawrence Stanley também teria tentado subornar um agente durante o flagrante.

Há quatro meses, quando foi detido pela primeira vez, a Polícia Federal encontrou no apartamento alugado pelo advogado, na Pituba (orla de Salvador) filmes, vários negativos e fotografias de menores em poses supostamente eróticas.

A delegada disse também que o advogado tentou fugir quando percebeu a presença dos policiais nas imediações do seu veículo. "Felizmente, conseguimos prendê-lo", disse.

Em seu depoimento à PM, Stanley, que também é acusado de comandar uma rede internacional de pedofilia, negou qualquer envolvimento com a adolescente J.M.S.O. "Eu queria apenas dar uma carona e um biquíni para ela", disse o advogado.

Indagado sobre fotografias pornográficas que teriam sido encontradas em seu carro, Stanley disse que utilizava o material para "fazer uma revisão" dos sites que as hospedavam. "Fui contratado pelos sites para analisar e fazer um relatório sobre as imagens."

Condenado pela Justiça holandesa por atentado violento ao pudor e abuso sexual de três crianças, o norte-americano também já foi processado pela Justiça Federal dos Estados Unidos por distribuir pornografia infantil, segundo a Polícia Federal.

Stanley chegou ao Brasil há quatro anos, procedente dos Estados Unidos. Depois de desembarcar em São Paulo, seguiu para Salvador, onde montou um pequeno estúdio fotográfico na praça Castro Alves (centro).

Em sua primeira prisão, o advogado permanecer apenas dez dias nas dependências da Polícia Federal. Por determinação do Tribunal Regional Federal, Stanley foi solto após o vencimento do prazo da prisão temporária.
 

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