Publicidade
Publicidade
05/04/2003
-
16h40
Os moradores da zona leste de São Paulo receberam hoje o Hospital Estadual de Sapopemba. Este é o último dos 15 esqueletos de hospital que tiveram as obras retomadas a partir de 1995 e entregues pelo governo. A implantação do hospital era uma antiga reivindicação da região, que conta com meio milhão de habitantes e não possuía um só leito de hospital público.
"Esses novos hospitais vêm corrigir a grave distorção da distribuição de leitos hospitalares em São Paulo. Temos algumas regiões com enorme concentração de leitos e outras sem nenhum", disse o governador Geraldo Alckmin (PSDB).
O hospital entrará em funcionamento gradativamente. Na primeira fase, deverá receber mulheres grávidas _até de outros centros de saúde_ nos 33 leitos da obstetrícia. Das sete salas do centro cirúrgico, três serão destinadas à obstetrícia.
O gerenciamento do hospital será de responsabilidade da Fundação Faculdade de Medicina da USP, que fará a contratação dos funcionários. A Fundação prevê empregar mil pessoas, dos quais 300 serão médicos.
"Vai ser uma extensão do HC na zona leste", disse Alckmin observando que os novos hospitais não são credenciados pelo governo federal. "São custeados 100% pelo tesouro paulista que não recebe verbas do SUS. O teto de repasse do SUS para São Paulo precisa ser aumentado para que se possa atender os novos hospitais também."
Parto
A partir de hoje, o hospital realizará partos de baixo risco, apoio de ultrassonografia obstétrica e exames subsidiários. Também contará com leitos de acompanhamento conjunto e berçário.
Segundo o governo, ainda este ano serão colocados à disposição outros atendimentos médicos, como cirurgias e exames para a rede externa.
Em 2004, o hospital deverá atingir pleno funcionamento. Com oito pavimentos e área de 13.442 metros quadrados, a unidade terá 220 leitos divididos entre pediatria, clínica médica, cirúrgica, obstétrica e ginecológica, neonatologia e pronto-socorro. Contará com 11 leitos de UTI adulto e outros 11 de UTI pediátrica, quatro salas de centro cirúrgico e três de centro obstétrico.
Ao todo, o hospital poderá realizar, mensalmente, 950 internações, 300 partos, 200 cirurgias e 450 consultas médicas.
O projeto custou R$ 37,5 milhões. Durante a construção houve repasse de R$ 24 milhões. Os outros R$ 13,5 milhões foram investidos na compra de equipamentos e mobiliário.
Governo inaugura Hospital de Sapopemba, na zona leste de SP
da Folha OnlineOs moradores da zona leste de São Paulo receberam hoje o Hospital Estadual de Sapopemba. Este é o último dos 15 esqueletos de hospital que tiveram as obras retomadas a partir de 1995 e entregues pelo governo. A implantação do hospital era uma antiga reivindicação da região, que conta com meio milhão de habitantes e não possuía um só leito de hospital público.
"Esses novos hospitais vêm corrigir a grave distorção da distribuição de leitos hospitalares em São Paulo. Temos algumas regiões com enorme concentração de leitos e outras sem nenhum", disse o governador Geraldo Alckmin (PSDB).
O hospital entrará em funcionamento gradativamente. Na primeira fase, deverá receber mulheres grávidas _até de outros centros de saúde_ nos 33 leitos da obstetrícia. Das sete salas do centro cirúrgico, três serão destinadas à obstetrícia.
O gerenciamento do hospital será de responsabilidade da Fundação Faculdade de Medicina da USP, que fará a contratação dos funcionários. A Fundação prevê empregar mil pessoas, dos quais 300 serão médicos.
"Vai ser uma extensão do HC na zona leste", disse Alckmin observando que os novos hospitais não são credenciados pelo governo federal. "São custeados 100% pelo tesouro paulista que não recebe verbas do SUS. O teto de repasse do SUS para São Paulo precisa ser aumentado para que se possa atender os novos hospitais também."
Parto
A partir de hoje, o hospital realizará partos de baixo risco, apoio de ultrassonografia obstétrica e exames subsidiários. Também contará com leitos de acompanhamento conjunto e berçário.
Segundo o governo, ainda este ano serão colocados à disposição outros atendimentos médicos, como cirurgias e exames para a rede externa.
Em 2004, o hospital deverá atingir pleno funcionamento. Com oito pavimentos e área de 13.442 metros quadrados, a unidade terá 220 leitos divididos entre pediatria, clínica médica, cirúrgica, obstétrica e ginecológica, neonatologia e pronto-socorro. Contará com 11 leitos de UTI adulto e outros 11 de UTI pediátrica, quatro salas de centro cirúrgico e três de centro obstétrico.
Ao todo, o hospital poderá realizar, mensalmente, 950 internações, 300 partos, 200 cirurgias e 450 consultas médicas.
O projeto custou R$ 37,5 milhões. Durante a construção houve repasse de R$ 24 milhões. Os outros R$ 13,5 milhões foram investidos na compra de equipamentos e mobiliário.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice