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30/05/2003
-
08h47
A Companhia do Metropolitano informou que vai recorrer ao TST (Tribunal Superior do Trabalho) sobre a decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) que concedeu reajuste de 18,13% aos funcionários da categoria.
O presidente da empresa, Luiz Carlos David, disse que esse reajuste não é suportável. Segundo ele, hoje o Metrô compromete, mensalmente, 68% da receita com o pagamento de salários. A receita do sistema é de R$ 60 milhões por mês.
Com o novo reajuste, a folha de pagamento consumirá mensalmente, segundo David, 80% da receita. Restará à empresa 12 milhões, valor insuficiente, segundo ele, para cobrir, todo mês, os custos de manutenção das estações e trens e gastos de energia elétrica, serviços de vigilância e limpeza.
TRT
O reajuste foi concedido ontem pelo TRT. Com a decisão, os metroviários desistiram de paralisar as atividades, mas podem voltar a discutir a questão caso não consigam o reajuste.
Foi concedida também a renovação do acordo coletivo e pagamento de 100% de hora extra --atualmente de 50%--, entre outros pontos.
Metrô recorre de decisão do TRT sobre aumento para funcionários
da Folha OnlineA Companhia do Metropolitano informou que vai recorrer ao TST (Tribunal Superior do Trabalho) sobre a decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) que concedeu reajuste de 18,13% aos funcionários da categoria.
O presidente da empresa, Luiz Carlos David, disse que esse reajuste não é suportável. Segundo ele, hoje o Metrô compromete, mensalmente, 68% da receita com o pagamento de salários. A receita do sistema é de R$ 60 milhões por mês.
Com o novo reajuste, a folha de pagamento consumirá mensalmente, segundo David, 80% da receita. Restará à empresa 12 milhões, valor insuficiente, segundo ele, para cobrir, todo mês, os custos de manutenção das estações e trens e gastos de energia elétrica, serviços de vigilância e limpeza.
TRT
O reajuste foi concedido ontem pelo TRT. Com a decisão, os metroviários desistiram de paralisar as atividades, mas podem voltar a discutir a questão caso não consigam o reajuste.
Foi concedida também a renovação do acordo coletivo e pagamento de 100% de hora extra --atualmente de 50%--, entre outros pontos.
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