Publicidade
Publicidade
26/06/2003
-
21h16
da Folha Online
A Companhia do Metropolitano de São Paulo afirmou na noite de hoje que resolveu acatar a proposta de conciliação feita pelo ministro Francisco Fausto em audiência de conciliação no TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília, para chegar a um entendimento com o sindicato dos metroviários.
A proposta do ministro é de pagamento imediato de reajuste de 8% (retroativo a abril), mais 5% em 30 de janeiro de 2004 e mais uma parcela de 5% a ser paga em 30 de março de 2004.
Segundo o presidente do Metrô, Luiz Carlos David, o reajuste causará um impacto de mais 6% à folha de pagamento da companhia, passando o comprometimento da receita mensal de 67% para 73%.
Metroviários
Para o presidente do sindicato dos metroviários, Flávio Godoi, o Metrô está mentindo para os funcionários e afirma que a empresa aceitou apenas a proposta econômica.
"Ele [o Metrô] está soltando um comunicado para os funcionários dizendo que aceitou a proposta, mas está mentindo. Ele aceitou parcelar o reajuste em três vezes até março de 2004, mas não acatou o pagamento de horas extras e do adicional de risco de vida, e o aviso prévio proporcional", disse Godoi
Segundo Godoi, a categoria não abre mão das três reivindicações e de que as parcelas do reajuste sejam pagas ainda este ano para que o salário, já com o aumento, sirva de base para o reajuste do próximo ano.
Greve
Com mais este desentendimento entre os metroviários e a empresa, o ministro Francisco Fausto deve realmente julgar o pedido de efeito suspensivo ajuizado pelo Metrô contra a decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), em São Paulo, que determinou reajuste de 18,13% para os metroviários, em 29 de maio.
Os metroviários decidiram aguardar até o próximo dia 30, dia de pagamento, para ver se o Metrô vai realizar os depósitos com o reajuste. Neste dia a categoria se reunirá em assembléia. Se o pagamento do reajuste não for feito, os metroviários prometem entrar em greve à 0h do dia 1º de julho.
Metrô diz aceitar proposta do TST; para sindicato, empresa mente
CARLOS FERREIRAda Folha Online
A Companhia do Metropolitano de São Paulo afirmou na noite de hoje que resolveu acatar a proposta de conciliação feita pelo ministro Francisco Fausto em audiência de conciliação no TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília, para chegar a um entendimento com o sindicato dos metroviários.
A proposta do ministro é de pagamento imediato de reajuste de 8% (retroativo a abril), mais 5% em 30 de janeiro de 2004 e mais uma parcela de 5% a ser paga em 30 de março de 2004.
Segundo o presidente do Metrô, Luiz Carlos David, o reajuste causará um impacto de mais 6% à folha de pagamento da companhia, passando o comprometimento da receita mensal de 67% para 73%.
Metroviários
Para o presidente do sindicato dos metroviários, Flávio Godoi, o Metrô está mentindo para os funcionários e afirma que a empresa aceitou apenas a proposta econômica.
"Ele [o Metrô] está soltando um comunicado para os funcionários dizendo que aceitou a proposta, mas está mentindo. Ele aceitou parcelar o reajuste em três vezes até março de 2004, mas não acatou o pagamento de horas extras e do adicional de risco de vida, e o aviso prévio proporcional", disse Godoi
Segundo Godoi, a categoria não abre mão das três reivindicações e de que as parcelas do reajuste sejam pagas ainda este ano para que o salário, já com o aumento, sirva de base para o reajuste do próximo ano.
Greve
Com mais este desentendimento entre os metroviários e a empresa, o ministro Francisco Fausto deve realmente julgar o pedido de efeito suspensivo ajuizado pelo Metrô contra a decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), em São Paulo, que determinou reajuste de 18,13% para os metroviários, em 29 de maio.
Os metroviários decidiram aguardar até o próximo dia 30, dia de pagamento, para ver se o Metrô vai realizar os depósitos com o reajuste. Neste dia a categoria se reunirá em assembléia. Se o pagamento do reajuste não for feito, os metroviários prometem entrar em greve à 0h do dia 1º de julho.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice