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03/10/2003
-
21h24
JOSÉ MASCHIO
da Agência Folha, em Londrina
Sob protestos de parte da população de Catanduvas (PR), o prefeito Olímpio de Moura (PMDB) assinou, hoje, decreto de desapropriação de uma área de 4,8 hectares para a construção da primeira penitenciária federal no Paraná.
Na noite de ontem, em assembléia para aprovação da penitenciária na cidade, houve confusão e oito pessoas acabaram detidas.
A Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Catanduvas terá investimentos de R$ 18 milhões do Ministério da Justiça. Na assembléia de ontem, a argumentação do secretário da Justiça do Paraná, Aldo Parzianelo, e do prefeito Moura era que as obras da penitenciária irão gerar empregos para o município, de 11,5 mil habitantes.
O secretário da Administração de Catanduvas (473 km a oeste de Curitiba), Hélio Bernartt, disse que o município terá 500 empregos diretos na construção da obra e outros 200 após a penitenciária entrar em funcionamento.
O agricultor Nildo Zin, 54, que coordena o movimento contra a penitenciária, afirma que a "geração de empregos temporários não justifica transformar a cidade em um presídio".
Zin disse que a assembléia que referendou a construção foi "fraudulenta". "Eles deixaram de fora mais de 300 pessoas, que eram contrárias, e também não houve contagem dos votos."
Na tentativa de entrar no Complexo Cultural, local da assembléia, ativistas contrários à penitenciária entraram em choque com partidários do prefeito.
Bernartt disse hoje que a assembléia foi "legítima" e que 75% dos presentes, cerca de 6.000 pessoas, aprovaram a construção da penitenciária. Inicialmente cotada para ser construída em Cascavel (420 km a oeste de Curitiba), a penitenciária foi transferida para Catanduvas depois que a população de Cascavel se mobilizou contra a obra.
Construção de presídio federal em Catanduvas (PR) gera protestos
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da Agência Folha, em Londrina
Sob protestos de parte da população de Catanduvas (PR), o prefeito Olímpio de Moura (PMDB) assinou, hoje, decreto de desapropriação de uma área de 4,8 hectares para a construção da primeira penitenciária federal no Paraná.
Na noite de ontem, em assembléia para aprovação da penitenciária na cidade, houve confusão e oito pessoas acabaram detidas.
A Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Catanduvas terá investimentos de R$ 18 milhões do Ministério da Justiça. Na assembléia de ontem, a argumentação do secretário da Justiça do Paraná, Aldo Parzianelo, e do prefeito Moura era que as obras da penitenciária irão gerar empregos para o município, de 11,5 mil habitantes.
O secretário da Administração de Catanduvas (473 km a oeste de Curitiba), Hélio Bernartt, disse que o município terá 500 empregos diretos na construção da obra e outros 200 após a penitenciária entrar em funcionamento.
O agricultor Nildo Zin, 54, que coordena o movimento contra a penitenciária, afirma que a "geração de empregos temporários não justifica transformar a cidade em um presídio".
Zin disse que a assembléia que referendou a construção foi "fraudulenta". "Eles deixaram de fora mais de 300 pessoas, que eram contrárias, e também não houve contagem dos votos."
Na tentativa de entrar no Complexo Cultural, local da assembléia, ativistas contrários à penitenciária entraram em choque com partidários do prefeito.
Bernartt disse hoje que a assembléia foi "legítima" e que 75% dos presentes, cerca de 6.000 pessoas, aprovaram a construção da penitenciária. Inicialmente cotada para ser construída em Cascavel (420 km a oeste de Curitiba), a penitenciária foi transferida para Catanduvas depois que a população de Cascavel se mobilizou contra a obra.
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