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26/11/2003
-
13h42
da Folha Online
O Metrô de São Paulo começou a testar, há cerca de um mês, uma nova arma contra os assaltantes de bilheteria: bombas de tinta colorida.
O dispositivo de fabricação norte-americana, ao ser acionado, mancha de vermelho o criminoso e inutiliza o dinheiro e os bilhetes roubados.
"Os primeiros cinco dispositivos estão sendo instalados em caráter experimental e em sistema de rodízio nas estações", diz Luiz Carlos David, presidente do Metrô.
No último dia 20, o novo sistema funcionou pela primeira vez. Às 21h30, uma dupla assaltou a bilheteria da estação Patriarca, na zona leste. Junto com o dinheiro e com os bilhetes, os acusados levaram o dispositivo --que por questões de segurança não pode ser detalhado pela empresa.
Conforme imagens gravadas pelo circuito interno do sistema, o dispositivo foi acionado segundos após a dupla deixar o guichê. Depois de um estouro, uma fumaça colorida começou a sair do material roubado. Os assaltantes, assustados, fugiram.
"O equipamento é automático e não pode ser controlado pelos funcionários da bilheteria", afirma David. Segundo a empresa, ele é ativado por um sistema de ondas instalado nas estações, semelhante aos equipamentos existentes nas lojas de departamentos.
Segundo a assessoria de imprensa do Metrô, a nova técnica pode auxiliar na detenção do criminoso ainda na estação. A empresa nega que, com o dispositivo, aumente a reação dos assaltantes contra funcionários da estação. Para o Metrô, a reação do assaltante pode ocorrer com ou sem a bomba de tinta ser acionada.
Além disso, a empresa planeja blindar as bilheterias para evitar a ação dos ladrões e garantir a segurança dos funcionários.
O dispositivo auxilia também na identificação dos assaltantes. De acordo com o Metrô, a tinta fica impregnada no corpo por três dias. Informações sobre o paradeiro dos criminosos podem ser passadas para o Disque-Denúncia. O número é o 0800-15-63-15. O denunciante tem a identidade preservada.
Assaltos
Neste ano, o Metrô registrou, até outubro, 26 assaltos por mês, em média . O número é inferior a 2001, quando a média era de 30 casos por mês, e maior que em 2002, que teve 16 ocorrências por mês.
No ano passado foram detidos 36 acusados de assaltos a bilheterias. Este ano, até agora, foram 62.
Metrô de SP testa bomba de tinta contra assaltantes de bilheteria
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O Metrô de São Paulo começou a testar, há cerca de um mês, uma nova arma contra os assaltantes de bilheteria: bombas de tinta colorida.
O dispositivo de fabricação norte-americana, ao ser acionado, mancha de vermelho o criminoso e inutiliza o dinheiro e os bilhetes roubados.
"Os primeiros cinco dispositivos estão sendo instalados em caráter experimental e em sistema de rodízio nas estações", diz Luiz Carlos David, presidente do Metrô.
No último dia 20, o novo sistema funcionou pela primeira vez. Às 21h30, uma dupla assaltou a bilheteria da estação Patriarca, na zona leste. Junto com o dinheiro e com os bilhetes, os acusados levaram o dispositivo --que por questões de segurança não pode ser detalhado pela empresa.
Conforme imagens gravadas pelo circuito interno do sistema, o dispositivo foi acionado segundos após a dupla deixar o guichê. Depois de um estouro, uma fumaça colorida começou a sair do material roubado. Os assaltantes, assustados, fugiram.
"O equipamento é automático e não pode ser controlado pelos funcionários da bilheteria", afirma David. Segundo a empresa, ele é ativado por um sistema de ondas instalado nas estações, semelhante aos equipamentos existentes nas lojas de departamentos.
Segundo a assessoria de imprensa do Metrô, a nova técnica pode auxiliar na detenção do criminoso ainda na estação. A empresa nega que, com o dispositivo, aumente a reação dos assaltantes contra funcionários da estação. Para o Metrô, a reação do assaltante pode ocorrer com ou sem a bomba de tinta ser acionada.
Além disso, a empresa planeja blindar as bilheterias para evitar a ação dos ladrões e garantir a segurança dos funcionários.
O dispositivo auxilia também na identificação dos assaltantes. De acordo com o Metrô, a tinta fica impregnada no corpo por três dias. Informações sobre o paradeiro dos criminosos podem ser passadas para o Disque-Denúncia. O número é o 0800-15-63-15. O denunciante tem a identidade preservada.
Assaltos
Neste ano, o Metrô registrou, até outubro, 26 assaltos por mês, em média . O número é inferior a 2001, quando a média era de 30 casos por mês, e maior que em 2002, que teve 16 ocorrências por mês.
No ano passado foram detidos 36 acusados de assaltos a bilheterias. Este ano, até agora, foram 62.
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