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12/12/2003
-
04h31
da Folha de S.Paulo
A assessoria da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo não se pronunciou sobre o recebimento pela Justiça da denúncia contra os policiais militares. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), já tinha defendido a operação.
Em nota oficial divulgada no dia da apresentação da denúncia pela promotora de Justiça de Itu Vania Maria Tuglio, na semana passada, a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública informou que a "polícia fez um cerco, com quase uma centena de policiais, exatamente para que não houvesse confronto".
A secretaria também salientou que há duas opiniões sobre os fatos: "a da promotora de Itu e do delegado de polícia diretor daquela região". "Processo se presta para isso mesmo, para esclarecer os fatos com a serenidade da Justiça. Resta aguardar, até porque há diversas diligências ainda pendentes na polícias Civil e Militar solicitadas pela própria promotora a fim de esclarecer os fatos", diz o texto da nota oficial.
Um dia depois da denúncia, o governador de São Paulo, na região de Ribeirão Preto, afirmou que "a PM agiu corretamente" na Operação Castelinho. Segundo a versão oficial da PM, os mortos eram integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e pretendiam roubar um avião que transportava dinheiro.
Em depoimento no inquérito da Polícia Civil, os policiais militares afirmaram que os suspeitos saíram do veículo atirando e que, por isso, revidaram.
Em relação à infiltração de presos em quadrilhas, prática usada pelo Gradi, Alckmin disse que ela foi feita com autorização judicial.
Dois juízes que autorizavam a saída dos presos dos presídios e as escutas telefônicas solicitadas pelo Gradi já foram afastados. O Tribunal de Justiça de São Paulo também iniciou investigação para apurar o envolvimento do secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho.
Ontem, a reportagem por diversas vezes tentou ouvir o posicionamento da secretaria sobre o depoimento de novas testemunhas, que contrariam a versão da Polícia Militar, e depois sobre a aceitação da denúncia por homicídio triplamente qualificado pela Justiça de Itu.
A secretaria disse que iria divulgar uma nova nota oficial até o final da tarde. Até as 20h de ontem, no entanto, o órgão ainda estava formulando o texto do material a ser divulgado.
A reportagem tem tentado contato com os comandantes de unidades da Polícia Militar envolvidos no caso desde a apresentação da denúncia pelo Ministério Público, na semana passada, mas não teve retorno.
Alckmin defendeu "Operação Castelinho"
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A assessoria da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo não se pronunciou sobre o recebimento pela Justiça da denúncia contra os policiais militares. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), já tinha defendido a operação.
Em nota oficial divulgada no dia da apresentação da denúncia pela promotora de Justiça de Itu Vania Maria Tuglio, na semana passada, a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública informou que a "polícia fez um cerco, com quase uma centena de policiais, exatamente para que não houvesse confronto".
A secretaria também salientou que há duas opiniões sobre os fatos: "a da promotora de Itu e do delegado de polícia diretor daquela região". "Processo se presta para isso mesmo, para esclarecer os fatos com a serenidade da Justiça. Resta aguardar, até porque há diversas diligências ainda pendentes na polícias Civil e Militar solicitadas pela própria promotora a fim de esclarecer os fatos", diz o texto da nota oficial.
Um dia depois da denúncia, o governador de São Paulo, na região de Ribeirão Preto, afirmou que "a PM agiu corretamente" na Operação Castelinho. Segundo a versão oficial da PM, os mortos eram integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e pretendiam roubar um avião que transportava dinheiro.
Em depoimento no inquérito da Polícia Civil, os policiais militares afirmaram que os suspeitos saíram do veículo atirando e que, por isso, revidaram.
Em relação à infiltração de presos em quadrilhas, prática usada pelo Gradi, Alckmin disse que ela foi feita com autorização judicial.
Dois juízes que autorizavam a saída dos presos dos presídios e as escutas telefônicas solicitadas pelo Gradi já foram afastados. O Tribunal de Justiça de São Paulo também iniciou investigação para apurar o envolvimento do secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho.
Ontem, a reportagem por diversas vezes tentou ouvir o posicionamento da secretaria sobre o depoimento de novas testemunhas, que contrariam a versão da Polícia Militar, e depois sobre a aceitação da denúncia por homicídio triplamente qualificado pela Justiça de Itu.
A secretaria disse que iria divulgar uma nova nota oficial até o final da tarde. Até as 20h de ontem, no entanto, o órgão ainda estava formulando o texto do material a ser divulgado.
A reportagem tem tentado contato com os comandantes de unidades da Polícia Militar envolvidos no caso desde a apresentação da denúncia pelo Ministério Público, na semana passada, mas não teve retorno.
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