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05/09/2004
-
19h09
MICHEL ALECRIM
free-lance para a Folha de S.Paulo, no Rio
Três homens armados assaltaram, na madrugada deste domingo, o restaurante Bar da Praia, que fica no Marina Palace Hotel, na orla do Leblon (zona sul do Rio de Janeiro). Numa ação rápida, os ladrões roubaram cerca de 30 clientes e o caixa do estabelecimento e fugiram antes da chegada da polícia.
Os assaltantes chegaram por volta das 2h30 em um Corsa e invadiram o restaurante, cuja entrada é independente da do hotel. O grupo rendeu o gerente Luiz Cláudio Malta e roubou R$ 1.500 do caixa. Em seguida, pegou pertences dos clientes do restaurante, que estava cheio na hora.
Segundo testemunhas, cerca de 30 pessoas teriam sido vítimas do grupo, mas apenas duas prestaram queixa na 14ª DP (Leblon). As vítimas ficaram sem celulares, dinheiro, cartões e documentos, mas ninguém saiu ferido.
O gerente disse na delegacia que os assaltantes estavam muito nervosos. Eles teriam chegado a tremer quando apontaram as armas. O funcionário informou ainda que os ladrões não apontaram as pistolas para os clientes, que não teriam esboçado reação.
Uma das pessoas que registraram queixa na delegacia teria se identificado como Henrique Conde, promotor de festas de 25 anos e sobrinho de Luiz Paulo Conde (PMDB), vice-governador e candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro. Ele teria perdido dois celulares e a carteira, com cartões, dinheiro e documentos.
A polícia, entretanto, não revelou o nome das vítimas, e a assessoria de Conde negou a presença de algum parente do candidato.
Na fuga, os ladrões foram vistos por seguranças do hotel, que avisaram a polícia, mas o grupo conseguiu escapar no Corsa.
Um carro suspeito de ser dos assaltantes foi visto por policiais na subida da Rocinha. Mas a polícia achou arriscado uma perseguição dentro da favela de madrugada.
O comandante do 23º BPM, o batalhão da Polícia Militar da região, tenente-coronel Jorge Braga, afirmou que a área é constantemente patrulhada por rondas e que uma equipe compareceu ao local assim que foi avisada.
Ao lado do restaurante, na esquina da avenida Delfim Moreira com a rua João Lira, um carro da polícia fica estacionado diariamente até as 23h.
Em março, o hotel já tinha sido assaltado, também durante a madrugada, por quatro homens que se fingiram de hóspedes. Armados, eles levaram R$ 4.000 da recepção, além de dois computadores, um telefone e um radiotransmissor.
Especial
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Trio rouba restaurante e clientes no Leblon
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free-lance para a Folha de S.Paulo, no Rio
Três homens armados assaltaram, na madrugada deste domingo, o restaurante Bar da Praia, que fica no Marina Palace Hotel, na orla do Leblon (zona sul do Rio de Janeiro). Numa ação rápida, os ladrões roubaram cerca de 30 clientes e o caixa do estabelecimento e fugiram antes da chegada da polícia.
Os assaltantes chegaram por volta das 2h30 em um Corsa e invadiram o restaurante, cuja entrada é independente da do hotel. O grupo rendeu o gerente Luiz Cláudio Malta e roubou R$ 1.500 do caixa. Em seguida, pegou pertences dos clientes do restaurante, que estava cheio na hora.
Segundo testemunhas, cerca de 30 pessoas teriam sido vítimas do grupo, mas apenas duas prestaram queixa na 14ª DP (Leblon). As vítimas ficaram sem celulares, dinheiro, cartões e documentos, mas ninguém saiu ferido.
O gerente disse na delegacia que os assaltantes estavam muito nervosos. Eles teriam chegado a tremer quando apontaram as armas. O funcionário informou ainda que os ladrões não apontaram as pistolas para os clientes, que não teriam esboçado reação.
Uma das pessoas que registraram queixa na delegacia teria se identificado como Henrique Conde, promotor de festas de 25 anos e sobrinho de Luiz Paulo Conde (PMDB), vice-governador e candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro. Ele teria perdido dois celulares e a carteira, com cartões, dinheiro e documentos.
A polícia, entretanto, não revelou o nome das vítimas, e a assessoria de Conde negou a presença de algum parente do candidato.
Na fuga, os ladrões foram vistos por seguranças do hotel, que avisaram a polícia, mas o grupo conseguiu escapar no Corsa.
Um carro suspeito de ser dos assaltantes foi visto por policiais na subida da Rocinha. Mas a polícia achou arriscado uma perseguição dentro da favela de madrugada.
O comandante do 23º BPM, o batalhão da Polícia Militar da região, tenente-coronel Jorge Braga, afirmou que a área é constantemente patrulhada por rondas e que uma equipe compareceu ao local assim que foi avisada.
Ao lado do restaurante, na esquina da avenida Delfim Moreira com a rua João Lira, um carro da polícia fica estacionado diariamente até as 23h.
Em março, o hotel já tinha sido assaltado, também durante a madrugada, por quatro homens que se fingiram de hóspedes. Armados, eles levaram R$ 4.000 da recepção, além de dois computadores, um telefone e um radiotransmissor.
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