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capital humano
14/09/2006
Desemprego entre os jovens atinge 32%

 

Taxa entre 16 e 24 anos é muito maior que a dos acima de 25 anos, de 13%, segundo pesquisa do Dieese com dados de 2005

Pesquisa revela ainda dificuldade para jovem conciliar estudo com o trabalho por causa de carga horária pesada

Pesquisa divulgada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostra que 45,5% do total de desempregados brasileiros têm entre 16 e 24 anos. Ao mesmo tempo, os jovens representam apenas 25% da população economicamente ativa.

O levantamento, feito com números de 2005, identificou 3,241 milhões de desempregados no Distrito Federal e nas regiões metropolitanas de São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e Salvador -1,473 milhão tinha até 24 anos.

Para o Dieese, faltam oportunidades para jovens no mercado de trabalho, que tem uma taxa de desemprego de quase o triplo da dos demais. Segundo os números do Dieese, o índice de desemprego das pessoas entre 16 e 24 anos alcança 31,82%, mas cai para 12,76% entre quem tem 25 anos ou mais, nos dados de 2005. A situação é bem parecida em São Paulo. Enquanto a taxa de desemprego é de 11,9% para maiores de 25 anos, alcança 29,89% entre 16 e 24 anos.

Patricia Lino Costa, economista do Dieese, disse que somente com taxas de crescimento econômico que permitam a redução do índice geral de desemprego o jovem deixará de ter a concorrência de pessoas mais experientes para obter vagas no mercado de trabalho.

Ela lembrou que em 2004 os jovens eram 46,4% dos desempregados nessas seis regiões. Mas Costa atribuiu a redução, de quase um ponto, ao desalento de uma parcela dos jovens, que deixou de procurar emprego porque percebeu a importância de continuar a estudar.

A pesquisa mostra ainda que a maioria dos jovens ocupados não consegue conciliar a formação escolar e a profissional. Em São Paulo, onde o problema é mais grave, 70,1% dos jovens ocupados só trabalham e só 29,9% estudam e trabalham. A situação é pior entre as famílias de baixa renda. Em São Paulo, entre a parcela de 25% das famílias com maior renda familiar, 40,8% dos jovens estudam e trabalham e 59,2% só trabalham. Já entre 25% das famílias com menor renda, a proporção cai para 23,5% e 76,5%.

"O estudo mostra a fragilidade dos jovens, principalmente de baixa renda. São necessárias políticas públicas que permitam que o jovem continue a estudar e aumente sua escolaridade antes de ingressar no mercado de trabalho", afirmou.
O estudo mostra que jornadas pesadas de trabalho contribuem para afastar o jovem da escola. Nas seis regiões, a maior jornada semanal média foi encontrada em Recife, onde os jovens trabalham em média 44 horas semanais -o limite legal.
Mesmo em Belo Horizonte, onde foi encontrada a menor jornada média, de 39 horas, ela ainda foi considerada pelo Dieese difícil de ser compatibilizada com os estudos.

Os rendimentos dos jovens mostram a importância do aumento da escolaridade. Segundo a pesquisa, o menor salário médio foi encontrado em Recife (R$ 318) e, o maior, no Distrito Federal (R$ 573). Já em São Paulo a média ficou em R$ 560 por mês no ano passado.

João Sandrini
Folha de S.Paulo


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