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Setor
de serviços é o mais afetado pela desaceleração
econômica
A desaceleração
da economia está fazendo estragos nas micro e pequenas empresas,
que representam perto de 67% da mão-de-obra empregada no
Estado de São Paulo e, mais que as grandes companhias, dependem
de fatores como evolução positiva de emprego e renda.
Segundo pesquisa do Sebrae-SP, em parceria com a Fundação
Seade, com dados de uma amostra de 2.265 empresas, o setor, que
teve o pior desempenho do ano em fevereiro, vem tendo reação
positiva nos últimos dois meses.
O pior desempenho,
segundo o economista do Sebrae-SP, Marco Aurélio Bedê,
é o das pequenas empresas de serviços, que dependem
diretamente de melhora na renda da população que,
em março, registrava uma queda de 5,3% em seis regiões
metropolitanas frente a igual período do ano anterior, segundo
o IBGE. Nesse segmento, a retração no faturamento
em abril, diante do mesmo período de 2001, chega a 20,5%,
e a 18,3% na taxa de pessoal ocupado.
O lado positivo da pesquisa do Sebrae/Seade é que as pequenas
empresas tiveram desempenho melhor em abril em comparação
com o mês anterior. O melhor desempenho foi o da indústria,
com crescimento médio de 7,9%, seguida do comércio,
com 3,4%, e ainda reação tímida dos serviços,
com avanço de 1,1% sobre o mês anterior.
(Diário
de S.Paulo - 05/06/02)
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mais:
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em marcha lenta reduz emprego nas pequenas empresas
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